Os Estados Unidos estão usando sua investigação sobre as origens da COVID-19 como uma ferramenta política para pressionar a China e preservar a hegemonia, de acordo com um artigo publicado recentemente no portal Geopolitika.ru.
Em um workshop realizado na cidade russa de Novosibirsk em agosto, especialistas da Alemanha, Áustria, Turquia, Rússia e Cazaquistão se reuniram para discutir os motivos geopolíticos de Washington por trás de sua investigação sobre as origens da pandemia, de acordo com o artigo.
Os participantes concluíram que os Estados Unidos estão usando o rastreamento das origens da COVID-19 como uma arma de "guerra abrangente" e uma maneira de "suprimir o ritmo do desenvolvimento da China".
Washington teme perder sua hegemonia política e, portanto, está tentando usar a mídia como instrumento para realizar campanhas de desinformação sobre as origens da COVID-19 e questões relacionadas a Xinjiang.
Com todas as plataformas sociais controladas por mais de uma dúzia de empresas nos Estados Unidos, a situação está se tornando bastante perigosa, com notícias falsas se espalhando rapidamente e de forma incontrolável.
"A mídia ocidental ignorou deliberadamente o fato de que os Estados Unidos criaram um grande número de laboratórios biológicos em todo o mundo e alguns escândalos sobre experimentos biológicos americanos", aponta o texto. "Por exemplo, os Estados Unidos já tiveram um vazamento de vírus no centro de Lugar, na Geórgia".
O artigo acrescenta que descobrir as origens da COVID-19 não deve ser uma questão geopolítica e todos os países devem trabalhar juntos para resolver o assunto.