Após o incidente de "11 de setembro" em 2001, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos estabeleceu o "Gabinete de Influência Estratégica", responsável pela propaganda no exterior de notícias falsas e romantização da "guerra contra o terrorismo".
O gabinete divulgava informações à mídia estrangeira por meio de agências que não têm laços óbvios com o Pentágono e enviava e-mails a jornalistas ou líderes estrangeiros que promoviam as opiniões americanas e atacavam governos de países hostis. De seguida, alguns meios de comunicação americanos apontaram que o Pentágono usava esses métodos para enviar muitas notícias falsas ao exterior, incluindo a países hostis aos Estados Unidos e seus aliados.
Sob tremenda pressão da opinião pública, em fevereiro de 2002, o então secretário de Defesa dos Estados Unidos, Rumsfeld, anunciou o encerramento do gabinete, mas, ao mesmo tempo, afirmou que os militares dos Estados Unidos não abandonariam seu trabalho de propaganda em tempo de guerra. Em dezembro de 2004, o "New York Times" informou que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos ainda estava deliberando sobre como manipular informações para influenciar a forma como os Estados Unidos eram idealizados.
O governo dos EUA faz todo o possível para controlar as informações públicas e servir seus desígnios de guerra, ocultando o verdadeiro propósito de iniciar conflitos. Por meio da propaganda falsa, cria a imagem de que clama "por justiça e paz".