A China era, é e será um membro confiável do sistema internacional, esforçando-se para fornecer soluções para os desafios globais, disse o embaixador chinês nos Estados Unidos, Qin Gang.
Foi provado que, ao longo das últimas cinco décadas de adesão à ONU, a China fez o seu melhor para ser reconhecida e integrada ao sistema internacional e tem dado uma contribuição incessante ao mundo, disse Qin durante um diálogo virtual com os membros do conselho da Brookings Institution na última quinta-feira.
"Só queremos trabalhar por um mundo mais pacífico e desenvolvido e, ao mesmo tempo, criar um ambiente favorável para nosso desenvolvimento pacífico e contribuir com nossa sabedoria e solução para as questões globais", disse ele.
"A China era, é e ainda será um membro confiável do sistema internacional. Apesar das várias dificuldades que temos, sempre tentamos o nosso melhor para fazer a nossa parte e fazê-la bem. Sem resmungos, sem transferência de culpa, sem arranjar problemas, apenas fazendo o que podemos para ajudar", salientou Qin.
"A China não faz parte dos problemas do mundo, mas das soluções", acrescentou.
Além disso, o país trabalha diligentemente para avançar no desenvolvimento global, ressaltou. A China apresentou a Iniciativa de Desenvolvimento Global e pediu esforços conjuntos para construir uma comunidade global de desenvolvimento com um futuro compartilhado e acelerar a implementação dos objetivos na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável para um desenvolvimento global mais robusto, mais verde e mais equilibrado.
A Iniciativa do Cinturão e Rota da China foi respondida positivamente por 141 países e 32 organizações internacionais, e tirará quase 40 milhões de pessoas da pobreza, lembrou Qin.
"Somos também o maior parceiro comercial de mais de 130 países e regiões. Nos últimos anos, a China tem contribuído com cerca de 30% para o crescimento econômico global anualmente. À medida que nos esforçamos para alcançar a prosperidade comum, traremos mais oportunidades para o mundo", destacou ele.
Na frente ambiental, Qin afirmou que, guiada pela ideia de uma comunidade de vida para o homem e para a Natureza, a China se comprometeu a atingir o pico de suas emissões de carbono antes de 2030 e a neutralidade de carbono antes de 2060.
"E introduzimos um cronograma, roteiro e plano de trabalho específico para honrar esses compromissos e alcançar o desenvolvimento verde e de baixo carbono", apontou Qin.