A China continuará a expandir a abertura de alto nível e compartilhar novas oportunidades de seu desenvolvimento com o resto do mundo, disse o primeiro-ministro Li Keqiang na segunda-feira.

Li fez as observações ao realizar a sexta Mesa Redonda "1+6" com chefes de importantes organizações econômicas internacionais por meio de videoconferência em Beijing.

A economia chinesa se integrou profundamente à economia mundial, a abertura é a própria escolha da China na busca pelo desenvolvimento e a China abrirá ainda mais suas portas, disse.

Observando que este ano marca o 20º aniversário da entrada da China na Organização Mundial do Comércio, Li disse que nas últimas duas décadas, o país observou rigorosamente as regras, cumpriu seriamente seus compromissos e trouxe benefícios ao mundo ao mesmo tempo em que tem alcançado seu próprio desenvolvimento.

Li assinalou que o país busca um desenvolvimento equilibrado das exportações e importações e não vai atrás de um superavit comercial.

Com suas importações crescendo ano a ano, a China tem sido o segundo maior mercado de importação do mundo por 12 anos consecutivos, lembrou ele, acrescentando que o país tem facilitado constantemente o acesso ao mercado para os investidores estrangeiros.

Segundo Li, quase dois terços dos itens na lista negativa da China sobre acesso ao mercado pelo investimento estrangeiro foram cortados nos últimos anos, e uma lista revisada novamente será divulgada até o final deste ano.

A China tem participado ativamente da cooperação econômica regional e facilitará a entrada em vigor do Acordo da Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP, na sigla em inglês) no início do próximo ano, disse Li, acrescentando que a RCEP molda a área de livre comércio mais promissora do mundo, envolvendo a maior população e a maior escala de comércio, e adicionará novo impulso à abertura regional e à recuperação econômica.

Alinhada com regras econômicas e comerciais internacionais de alto padrão, a China se candidatou para aderir ao Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica (CPTPP, em inglês) e ao Acordo de Parceria da Economia Digital (DEPA).