O Ministério da Saúde anunciou a redução do período mínimo para a aplicação de dose de reforço da vacina contra a COVID-19, que passa a ser de quatro meses depois da aplicação da segunda dose.
O governo anunciou ainda a aplicação de um novo reforço (quarta dose) para pacientes imunodeprimidos, também com prazo de quatro meses após o primeiro reforço.
"O progresso da vacinação contra a COVID-19 no Brasil tem permitido ganhos notáveis na saúde pública, reduzindo significativamente a ocorrência de casos graves e mortes" pelo vírus, ressaltou a nota técnica.
"No momento atual, a vacinação está estendendo a toda a população adulta de forma acelerada e há que se reconsiderar as mudanças nas estratégias de vacinação em maiores de 18 anos, já que existe uma tendência de que a eficácia das vacinas contra a COVID-19 diminua com o tempo", acrescentou.
A nota técnica está firmada pela Secretária Extraordinária de Combate a COVID-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo.
A redução do intervalo da dose de reforço já tinha sido anunciada no sábado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
De acordo com dados oficiais, o Brasil tem mais de 66% da população adulta imunizada com duas doses contra a COVID-19 e 75% receberam pelo menos uma dose.