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Governo da RAEHK condena declaração conjunta de chanceleres do G7

Fonte: Diário do Povo Online    22.12.2021 13h49

O governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) se opôs na terça-feira a uma declaração conjunta dos ministros das Relações Exteriores dos países do Grupo dos Sete (G7) e do Alto Representante da União Europeia (UE) sobre a eleição do Conselho Legislativo da RAEHK (LegCo).

Um porta-voz do governo RAEHK disse que a declaração, feita pelos ministros das Relações Exteriores do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Grã-Bretanha, secretário de Estado dos EUA e o alto representante da UE, consiste em alegações fabricadas, contrárias aos fatos, e difamação com falácias contra a eleição bem-sucedida realizada em 19 de dezembro.

"A melhoria do sistema eleitoral, implementa plenamente o princípio de 'patriotas administrando Hong Kong', garantindo que os membros do LegCo amem o país e Hong Kong e ajam no interesse do desenvolvimento do país e da prosperidade e estabilidade de longo prazo de Hong Kong", disse o porta-voz.

Os legisladores eleitos vêm de todo o espectro político, com origens diferentes. Essa diversidade demonstra a ampla representação e inclusão política do sistema eleitoral aprimorado, acrescentou o porta-voz.

Eles foram eleitos pelo grupo eleitoral do Comitê de Eleições, pelos grupos funcionais e pelos grupos geográficos. Ao equilibrar os interesses gerais de Hong Kong e os interesses de diferentes setores e distritos, a eleição garante uma participação equilibrada. Além disso, a competição aberta, justa e saudável entre os candidatos reflete a justiça e a competitividade do novo sistema eleitoral, disse o porta-voz.

O quadro democrático implementado por Hong Kong desde o seu regresso à pátria decorre da Constituição do país e da Lei Básica da RAEHK. O sistema eleitoral melhorado está claramente definido no Anexo I e no Anexo II da Lei Básica, o que demonstra plenamente sua legitimidade, força e progressividade.

O novo sistema eleitoral sob o princípio de “patriotas administrando Hong Kong” manifesta ampla representação, participação equilibrada, inclusão política e competição justa, permitindo aos eleitores votar livremente e fazer escolhas, disse o porta-voz.

O porta-voz disse: "Os sete países e a UE fazem a acusação extrema e falsa de que 'um país, dois sistemas' está minado, expondo seus ataques políticos mal intencionados."

"A base jurídica para implementar 'um país, dois sistemas' é a Constituição da República Popular da China e a Lei Básica, não a Declaração Conjunta Sino-Britânica", disse o porta-voz.

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