Os Estados Unidos devem agir com responsabilidade e prestar um esclarecimento completo sobre suas atividades militares biológicas globais, incluindo as na Ucrânia, de acordo com um artigo publicado na edição de quarta-feira do Diário do Povo.
A Rússia divulgou recentemente informações sobre as atividades militares biológicas dos Estados Unidos na Ucrânia, levantando o véu sobre o "império militar biológico" dos EUA, disse o artigo.
Os Estados Unidos são o país mais ativo do mundo no campo militar biológico, disse o jornal. Nas últimas décadas, o território de seu "império militar biológico" continuou a se expandir, com seus próprios dados mostrando que o Departamento da Defesa dos EUA controlou centenas de laboratórios biológicos em mais de 30 países sob vários nomes. A suposta pesquisa biológica militar na Ucrânia é apenas a ponta do iceberg, acrescentou.
Há um consenso internacional sobre a garantia do cumprimento universal dos tratados internacionais, fazendo uso da verificação multilateral. No entanto, os Estados Unidos vêem suas atividades militares biológicas globais como seu próprio negócio, com a consequência de que ninguém pode controlá-la, disse o artigo.
Os Estados Unidos afirmam obstinadamente que decidirão por si mesmos se vêm cumprindo a Convenção de Armas Biológicas (BWC), e se recusam a aceitar quaisquer investigações por outros países. Enquanto isso, rotulam falsamente qualquer país fazendo perguntas como "espalhar desinformação", que é uma forma de lógica típica de bandidos e um ato de hegemonismo, segundo o artigo.
Os Estados Unidos devem parar de obstruir unilateralmente o estabelecimento de um regime de verificação da BWC, uma vez que observar a convenção não se trata de gritar slogans, e a autoridade do direito internacional deve ser preservada, disse o artigo.
Sob os quadros das Nações Unidas e da BWC, a comunidade internacional deve examinar os documentos revelados pela Rússia e, entretanto, ouvir as explicações dos Estados Unidos de forma justa e imparcial, disse o jornal.
Isso ajudaria a restaurar a fé da comunidade internacional no cumprimento dos deveres internacionais pelos Estados Unidos e ajudaria a melhorar o nível global de bio-segurança, acrescentou.