Ex-assessor econômico da Presidência do Brasil: China tem o que é preciso para ajudar a liderar economia mundial

Fonte: Xinhua    21.04.2022 09h57

Durante a conferência anual de 2022 do Fórum Boao para a Ásia, que foi inaugurada na quarta-feira, Alessandro Golombiewski Teixeira, ex-assessor econômico da Presidência brasileira, disse que a China fez bom trabalho na luta contra a COVID-19 e contribuiu para a recuperação da economia mundial.

"Sou um grande apoiador da estratégia chinesa de zero-COVID", disse. "Acredito que a China tenha feito um trabalho muito, muito bom."

"Acho que a China pode motivar os países a verem isso como um assunto sério, porque você está falando sobre a vida de seu povo", disse, acrescentando que outros países não podem replicar o modelo chinês, mas podem replicar a mentalidade chinesa, isto é, lidar com o processo e lidar com o problema seriamente e tentar evitar qualquer morte possível".

Ele disse que a China contribuiu para a economia, porque o crescimento de 4,8% no primeiro trimestre foi a força motriz da economia mundial. "Ninguém teve esse desempenho."

Ele ressaltou que o verdadeiro motor do crescimento e desenvolvimento da China é, de um lado o mercado internacional, e de outro lado o mercado local, a chamada "dupla circulação". Porque o que garante o crescimento de 4,8% não é apenas o comércio internacional, mas também o consumo interno. "Vocês ainda estão criando empregos. Vocês ainda estão aumentando sua renda porque sua economia local é resiliente e forte por causa de políticas macroeconômicas e políticas monetárias e fiscais", disse.

A China está contribuindo para a recuperação mundial por promover sua própria economia e o comércio internacional também."

Durante a epidemia da COVID-19, foi demonstrado que a China tem o que é preciso para ajudar a liderar a economia mundial", afirmou.

O tema da conferência de três dias foi "O Mundo na COVID-19 e Além: Trabalhar Juntos por Desenvolvimento Global e Futuro Compartilhado". A conferência atraiu mais de 600 representantes virtuais e cerca de 400 presenciais de 42 países e regiões. 

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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