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Promover conjuntamente a construção de uma comunidade com futuro compartilhado para o oceano

Fonte: Diário do Povo Online    20.04.2022 16h34

Reserva Natural de Espécies Raras Marinhas de Xiamen. Foto: Zhao Min, Diário do Povo Online

Yin Jie, Diário do Povo

Há pouco, o presidente chinês Xi Jinping enfatizou durante a sua inspeção a Sanya, província de Hainan, que o “estabelecimento de uma potência marítima é uma importante tarefa estratégica para realizar o grande rejuvenescimento da nação chinesa”.

A China é um país com uma grande orla marítima, com mais de 18.000 quilômetros de costa continental, mais de 14.000 quilômetros de costa insular, 3 milhões de quilômetros quadrados de áreas marítimas sob sua jurisdição e abundantes recursos marinhos. Nos últimos anos, a China desenvolveu vigorosamente os seus recursos marinhos, acelerou a construção de portos de classe mundial e um sistema completo de indústria naval moderna, continuando, simultaneamente, a promover o rápido desenvolvimento da indústria de equipamentos, transporte, novas energias e turismo marítimos. Em 2021, o produto marítimo bruto da China ultrapassou pela primeira vez os 9 trilhões de yuans.

A tecnologia marítima avançada é uma importante força motriz para a construção de uma potência marítima. A ciência e tecnologia marítimas da China começaram tarde, mas desenvolveram-se rapidamente. Um conjunto marcos nacionais comprovam o curso da ciência e tecnologia marítimas da China rumo à liderança: nas águas de Lingshui de Hainan, o primeiro campo de gás em águas profundas de operação doméstica de 1.500 metros da China, "Shenhai Yihao"(Mar Profundo No.1), originou da pesquisa e desenvolvimento independentes da China. A taxa de localização do submersível tripulado de 4.500 metros "Deep Sea Warrior" atingiu 95%; o submersível tripulado de 10.000 metros “Fendouzhe” desafiou com sucesso a fossa das Marianas, a uma profundidade de 10.909 metros. De acordo com o "Relatório Global do Índice de Inovação em Ciência e Tecnologia Marinha (2020)", o ranking abrangente da China em ciência marinha e inovação tecnológica subiu para o quarto lugar.

Proteger a ecologia marinha e perceber a harmonia entre o ser humano e o mar é a essência da construção de uma potência marítima. A China continuou a melhorar o modelo "ecologia + gestão marinha", coordenou a implementação de grandes projetos, como baías e recifes ecológicos, e alcançou resultados notáveis na governança do ambiente ecológico marinho. Desde o final de 2020, a China estabeleceu 14 reservas naturais marítimas, 67 parques marinhos e 52 reservas naturais com manguezais, tornando-se um dos poucos países do mundo com um aumento da área deste tipo de solo. Atualmente, cerca de 30% das águas costeiras e 37% do litoral continental do país estão incluídos no âmbito do controlo da linha vermelha de proteção ecológica, tendo sido estabelecidas mais de 270 áreas marinhas protegidas a todos os níveis, abrangendo uma área de mais de 12 milhões de hectares. O oceano fornece cerca de 70% do oxigênio para a Terra, absorve bilhões de toneladas de dióxido de carbono todos os anos, sendo, por isso, o maior "reservatório de carbono" da Terra.

Atualmente, a China está promovendo de forma ativa e constante ações de neutralização de carbono, e as províncias costeiras vêm explorando formas de acelerar o desenvolvimento de sumidouros de carbono marinhos.

Os oceanos do mundo representam 71% da área da Terra. Por milhares de anos, a "Rota Marítima da Seda" conectou Oriente e Ocidente. Não é apenas uma rota comercial para o comércio marítimo, mas também um palco para intercâmbios culturais. Na cidade de Quanzhou, um importante porto da "Rota Marítima da Seda", convivem harmoniosamente pessoas de diferentes cores de pele, diferentes crenças e diferentes idiomas. A cultura de "harmonia" e "unidade" defendida pela China brilha intensamente na "Rota Marítima da Seda".

"O planeta azul onde nós humanos vivemos não está dividido em ilhas isoladas pelo oceano, mas está conectado pelo oceano para formar uma comunidade de destino compartilhado, onde pessoas de todos os países compartilham segurança e proteção". Um novo tipo de intercâmbio e cooperação constitui a plataforma que conecta o mundo sob um cenário econômico e político global em constante mudança, exigindo que o mundo mantenha conjuntamente a paz marítima, proteja a civilização ecológica, resolva adequadamente as diferenças, compartilhando a prosperidade e o desenvolvimento e melhorando a integridade dos oceanos. Desde a proposta de construir conjuntamente a "Rota da Seda Marítima" do século XXI em 2013, à promoção da conectividade marítima, à primeira proposta em 2019 do importante conceito de uma comunidade com um futuro compartilhado para o oceano, a China sempre insistiu em desenvolver conjuntamente com outros países a cooperação mutuamente vantajosa.

No futuro, a China cumprirá mais ativamente suas responsabilidades e obrigações internacionais, implementará o conceito de uma comunidade com um futuro compartilhado para o oceano, fornecerá mais bens públicos no campo da governança global dos oceanos e trabalhará em conjunto com outros países para promover conjuntamente a construção de uma comunidade de futuro compartilhado para o oceano. 

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