A proibição dos EUA a todas as importações da Região Autônoma Uigur de Xinjiang da China viola as regras econômicas e comerciais internacionais, declarou na quarta-feira o Conselho Nacional Têxtil e de Vestuário da China (CNTVC).
O CNTVC disse que se opõe fortemente à proibição dos EUA, que não apenas prejudicou seriamente os interesses gerais da indústria têxtil chinesa, mas também prejudicará a ordem normal da indústria têxtil global.
As observações vieram após a proibição de importações de todos os produtos relacionados a Xinjiang pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA na terça-feira, com base na chamada "Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur".
O algodão de Xinjiang, cuja qualidade é reconhecida globalmente, representa cerca de 20% da produção total de algodão do mundo e é uma garantia vital para o desenvolvimento saudável e sustentável das indústrias têxteis chinesa e global, segundo o CNTVC.
Observando que a medida dos EUA é uma repressão maliciosa da indústria têxtil da China, o conselho apontou que compromete seriamente a segurança e a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos da indústria têxtil global e prejudica os interesses dos trabalhadores deste setor.
Enfatizando que o trabalho forçado é explicitamente proibido pela lei chinesa, o CNTVC disse que as empresas têxteis chinesas cumprem estritamente as leis e que o chamado trabalho forçado não existe na indústria têxtil chinesa.
O CNTVC afirmou acreditar que a indústria têxtil chinesa responderá de forma eficaz a vários riscos e desafios com o apoio do governo chinês.