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Construindo uma bela Pátria para as gerações futuras

Fonte: Diário do Povo Online    20.09.2022 14h04

Por Zhong Yin, Diário do Povo

Rede de pontes sobre a água na cidade de Tongling, província de Anhui, a 1 de julho de 2022. Foto de Gao Xiaobing/Diário do Povo Online

Em 2021, o número de dias com boa qualidade do ar registada em Beijing atingiu os 288, constituindo 78,9% do ano e um aumento de 112 dias em relação a 2013. Em apenas 8 dias foi registado um nível de poluição “grave”, uma redução de 50 dias em relação a 2013. Estas mudanças visíveis refletem vividamente as conquistas notáveis da construção de uma civilização ecológica na China durante os últimos 10 anos.

Um bom ambiente é o mais justo dos bens públicos, assim como o mais inclusivo fator de bem-estar da população. Na província de Guizhou, a proporção de dias com boa qualidade do ar nas cidades centrais foi superior a 98%, e a taxa de qualidade da água nos principais rios que saem da província foi de 100%. Na província de Hebei, 5,23 bilhões de metros cúbicos de águas subterrâneas superexploradas foram reduzidos cumulativamente, e foram restaurados 400.000 mu em zonas de exploração mineira. A última década viu o céu ficar mais azul, as montanhas mais verdes, a água mais límpida e o ambiente mais belo.

Nesta última década, o ambiente ecológico da China atingiu um ponto de virada histórico. Os esforços nacionais de florestação representam cerca de 1/4 do total mundial, e as emissões acumuladas de dióxido de carbono por unidade do PIB diminuíram cerca de 34%. O país ocupa também o primeiro lugar no mundo em termos de capacidade instalada de geração de energia eólica, fotovoltaica e outras energias verdes, assim como de produção e venda de veículos movidos a novas fontes de energia.

Nos últimos dez anos, protegemos o ambiente ecológico como protegemos nosso corpo e cuidamos do ambiente como se de nossa vida se tratasse, para que o verde se torne o mais belo tom de fundo do desenvolvimento da China. Foram formuladas e revisadas muitas leis e regulamentos, tais como a Lei de Proteção Ambiental, implementada de forma abrangente a supervisão central da proteção ecológica e ambiental, estabelecido um sistema de reservas ecológicas constituído principalmente por parques nacionais, realizados trabalhos de florestação contínuos e em grande escala; foi totalmente implementado o sistema de avaliação e apreciação de metas de construção de civilização ecológica e do respetivo sistema de responsabilidade, assim como os sistemas de chefes fluviais e florestais.

Águas límpidas e montanhas exuberantes não constituem apenas riqueza natural e ambiental, mas também social e econômica. O distrito de Yangpu, em Shanghai, passou de um "cinturão de ferrugem industrial" para um "cinturão de demonstração de vida", de um antigo local de concentração de indústrias para um jardim dos moradores. A zona de mineração de areias e cascalho de Helanshan, na Região Autônoma da Etnia Hui de Ningxia, foi recuperada e transformada num vinhedo, e esta transformação industrial trouxe ricos retornos. Os fatos comprovam que proteger o meio ambiente é sinónimo de proteger o valor da natureza, é preservar o potencial e a resiliência do desenvolvimento econômico e social.

Somente conciliando desenvolvimento e proteção se podem realizar mudanças profundas ao nível da filosofia de desenvolvimento, ajustes profundos nas orientações dos valores e transformações fundamentais nos modelos de desenvolvimento. Em maio do ano passado, foi oficialmente lançado o primeiro lote de notas de carbono da China. Os bosques públicos da aldeia de Changkou do condado de Jiangle, na província de Fujian, foram convertidos em reduções de emissões de carbono e vendidas por mais de 140.000 yuans. "No passado, eu ganhava dinheiro derrubando árvores. Agora as florestas são bem protegidas, e o ar também pode valer ouro", afirmou um morador local.

Para além do projeto nacional de construção de uma bela China, o país também se tornou um importante participante, contribuinte e líder na criação de uma civilização ecológica global. A China declara solenemente que adotará políticas e medidas mais robustas e que se esforçará para atingir um pico nas emissões de dióxido de carbono até 2030 e para alcançar a neutralidade de carbono até 2060, duas metas que foram incorporadas no layout geral da construção da civilização ecológica. O país lançou sucessivamente a política "1+N" em prol da “dupla meta de carbono", tem acelerado o desenvolvimento de novas fontes de energia como a eólica e a fotovoltaica, e se esforça por promover modos de produção e estilos de vida ecológicos e de baixo carbono como objetivo consciente de toda a sociedade.

Têm sido dados passos importantes na construção de uma bela China, promovendo-se mudanças históricas, drásticas e globais na proteção ecológica e ambiental. Mais e mais chineses estão também agindo ativamente no sentido de divulgar o conceito de civilização ecológica e implementar os seus modelos, procurando deixar uma bela pátria com céu azul, terra verde e água limpa para as gerações futuras. 

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