A China intensificou os esforços para salvar empregos este ano, com cerca de 64,63 bilhões de yuans (US$ 9,19 bilhões) já sendo oferecidos a empresas.
Nos primeiros oito meses do ano, foram concedidos reembolsos de seguro-desemprego totalizando 44,84 bilhões de yuans a cerca de 7,21 milhões de empresas, ou mais da metade de todos os empregadores cobertos pela rede de previdência social, segundo o Ministério dos Recursos Humanos e da Seguridade Social.
A quantidade de dinheiro e o número de beneficiários foram, respectivamente, 1,9 e 1,8 vez os níveis relatados para todo o ano de 2021.
Aproximadamente 19,68 bilhões de yuans em subsídios de treinamento foram pagos a 3,96 milhões de empresas nas regiões afetadas por surtos de COVID-19 e nas cinco indústrias mais atingidas, incluindo o setor de alimentação.
Para ajudar os graduados de faculdades e universidades à procura de emprego, o governo também forneceu subsídios no total de 110 milhões de yuans para 33 mil empresas, beneficiando cerca de 103 mil graduados.
As mais de 160 milhões de entidades de mercado na China, oferecendo 600 milhões de empregos, formam a pedra angular da economia e são cruciais para a estabilidade do emprego, de acordo com Zhang Chenggang, da Universidade de Economia e Negócios da Capital.
Os fundos pró-emprego vão encorajar os empregadores a manter os postos de trabalho, reforçar a confiança das empresas e estabilizar a economia, disse ele.