A China está realizando uma pesquisa para identificar as pessoas mais suscetíveis às infecções por Covid-19, incluindo idosos e pessoas com doenças subjacentes, informou uma autoridade da Comissão Nacional de Saúde (CNS) na quinta-feira (15).
A ação está alinhada com a otimização da resposta da China à Covid-19, com a prioridade do trabalho transferida da prevenção de infecções para o tratamento médico e mais esforços dedicados à proteção de grupos vulneráveis e melhoria dos serviços médicos de nível primário.
Todas as localidades devem ter uma compreensão clara das condições de saúde das pessoas com 65 anos ou mais, especialmente aquelas com histórico de doenças, como doença cardíaca coronária, derrame e hipertensão, afirmou Nie Chunlei, chefe do departamento de saúde primária da CNS, em uma conferência de imprensa em Beijing.
Os idosos podem ser classificados de acordo com suas doenças de base, faixas etárias e situação vacinal contra a Covid-19 após a pesquisa, segundo o oficial.
"O movimento visa fornecer serviços classificados para idosos que sofrem de doenças subjacentes, direcionando os recursos médicos limitados para os mais necessitados e melhorando a eficiência e a qualidade dos serviços médicos", disse Nie.
Os governos locais estão realizando a pesquisa com esforços intensivos em todo o país, entre os quais Shanghai completou esta tarefa entre seus cidadãos com 65 anos ou mais, observou ele.
As instituições de saúde de nível primário estão desempenhando um papel ativo no fornecimento de serviços médicos mais convenientes e acessíveis, segundo Nie.
A China está acelerando os esforços para expandir a capacidade das clínicas de febre nas instituições médicas, o que também ajudará a implementar diagnósticos e tratamentos classificados.
Nie lembrou que, até o final de outubro, havia um total de 19.400 clínicas de febre ou consultórios instalados em centros de saúde comunitários e municipais em todo o país asiático.
A expetativa é de que até março de 2023, cerca de 90% dos centros de saúde municipais estejam equipados com clínicas de febre. "Isso aumentará efetivamente a capacidade das instituições de saúde de nível primário para receber pacientes com febre", afirmou Nie.
Nie também pediu esforços para canalizar os materiais antivírus necessários, como medicamentos e kits de teste de antígeno, para as instalações de nível primário e promover ainda mais os serviços de médicos de família, especialmente entre os mais suscetíveis às infecções por Covid-19.