China se opõe a inclusão de 36 entidades chinesas em "lista de entidades" de EUA para controle de exportação

Fonte: Xinhua    19.12.2022 08h23

A China se opõe firmemente ao ato dos EUA de colocar 36 entidades chinesas em sua "lista de entidades" para controle de exportação, disse um porta-voz do Ministério do Comércio na última sexta-feira.

Em resposta à ação dos EUA, a China tomará as medidas necessárias para salvaguardar firmemente os direitos e interesses legítimos das empresas e instituições chinesas, afirmou.

O porta-voz disse que o lado chinês notou que 25 entidades chinesas foram retiradas da "lista não verificada" e a China acolhe com satisfação esta medida, já que isso indica que os dois lados podem abordar preocupações específicas através da comunicação com base no respeito mútuo.

O lado americano generalizou o conceito de segurança nacional, abusou dos controles de exportação e outras medidas e usou o poder estatal para expandir a repressão às empresas e instituições chinesas - práticas típicas de distorção de mercado e bullying econômico, afirmou.

A frequente inclusão de empresas chinesas na chamada lista de entidades pelos EUA perturba a cooperação econômica e comercial normal entre as empresas dos dois lados, vai contra a lei do mercado, prejudica as regras do mercado e a ordem econômica e comercial internacional, afeta a estabilidade das cadeias industriais e de suprimento globais e prejudica os interesses da paz e do desenvolvimento globais.

Isso não é favorável à China, nem aos Estados Unidos nem ao mundo, ressaltou o porta-voz.

Os controles de exportação devem ser realizados de forma justa, razoável e não discriminatória. Eles não devem obstruir o uso racional das conquistas científicas e tecnológicas para promover o desenvolvimento. E não devem bloquear os intercâmbios internacionais normais em ciência e tecnologia e a cooperação comercial, nem o funcionamento sem problemas das cadeias industriais e de suprimento globais.

A China espera que os Estados Unidos cessem imediatamente suas práticas errôneas e retornem ao caminho correto de defender as regras do sistema de comércio multilateral centrado na Organização Mundial do Comércio, apelou o porta-voz.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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