O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou na quinta-feira mais 16 ministros que integrarão o futuro governo a partir de 1º de janeiro de 2023, que se somam a outros cinco nomes divulgados anteriormente.
Ao todo, o governo de Lula será composto por 37 ministros, sendo que ainda falta nomear 16, que deverão ser conhecidos na próxima terça-feira.
Entre os ministros anunciados por Lula se destaca a presença de mulheres e pessoas afrodescendentes conhecidas por seu ativismo no combate ao racismo.
Além do vice-presidente Geraldo Alckmin, que acumulará o cargo com o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, foram anunciados Wellington Dias (Desenvolvimento Social); Nísia Trindade (Saúde); Márcio Macedo (Secretaria Geral da Presidência da República); Camilo Santana (Educação); Alexandre Padilha (Relações Institucionais); e Luiz Marinho (Trabalho).
Também foram anunciados Luciana Santos (Ciência e Tecnologia); Jorge Messias (Advocacia Geral); Silvio Almeida (Direitos Humanos); Anielle Franco (Igualdade Racial); Márcio França (Portos e Aeroportos); Cida Gonçalves (Mulher); Esther Dweck (Gestão); Margareth Menezes (Cultura) e Vinicius Carvalho (Controladoria Geral da União).
Previamente, já tinham sido nomeados Fernando Haddad (Fazenda); Flávio Dino (Justiça); Rui Costa (Casa Civil); José Mucio Monteiro (Defesa); Mauro Vieira (Relações Exteriores).
Ainda falta anunciar 16 ministros, o que, segundo o presidente eleito, deve acontecer no início da próxima semana.
Ao comentar as nomeações, Lula destacou: "estamos tentando fazer um governo que represente, na medida do possível, as forças políticas que participaram da campanha conosco".