O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, escreveu em um artigo assinado publicado na quarta-feira no Washington Post que um relacionamento estável entre a China e os EUA é o que "o futuro do planeta depende".
Antes de ser nomeado ministro das Relações Exteriores da China no final do ano passado, Qin era embaixador chinês nos Estados Unidos desde julho de 2021, uma experiência que, segundo ele, o deixou com "memórias importantes sobre este país". Ele retornou à China no início desta semana para assumir o novo papel.
Relatando suas visitas pelos Estados Unidos, bem como interações com oficiais, acadêmicos, empresários, mídia e americanos comuns, Qin disse que seu mandato de embaixador nos Estados Unidos "fornecerá força infalível para mim como diplomata. Daqui para frente, o desenvolvimento das relações China-EUA continuarão a ser uma missão importante minha na minha nova posição."
"Deixo os Estados Unidos mais convencido de que a porta para as relações China-EUA permanecerá aberta e não poderá ser fechada. Também estou mais convencido de que os americanos, assim como o povo chinês, são de mente aberta, amigáveis e trabalhadores. O futuro de ambos os nossos povos -- na verdade, o futuro de todo o planeta -- depende de um relacionamento China-EUA saudável e estável", escreveu ele no artigo.
"Meu tempo aqui também me lembra que as relações China-EUA não devem ser um jogo de soma zero em que um lado supera o outro ou uma nação prospera às custas da outra", disse ele.
"O mundo é amplo o suficiente para que a China e os Estados Unidos se desenvolvam e prosperem. Os sucessos de nossos dois países são oportunidades compartilhadas, não desafios em que o vencedor leva tudo. Não devemos permitir que o preconceito ou a percepção errônea inflamem a confrontação ou o conflito entre dois grandes povos. Devemos seguir a orientação estratégica de nossos presidentes e encontrar o caminho certo para nos darmos bem para o bem-estar do mundo", disse Qin.
Para alcançar esse objetivo, escreveu ele, "são necessários os esforços persistentes de todos", acrescentando que "a história provará que o que começamos é essencial e vale a pena".
