Chanceleres da China e da França se reúnem sobre laços bilaterais e crise na Ucrânia

Fonte: Xinhua    03.03.2023 13h48

O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, reuniu-se em Nova Déli com sua colega francesa, Catherine Colonna, na quinta-feira, à margem da Reunião de Ministros das Relações Exteriores do Grupo dos 20 (G20) e eles falaram sobre a perspectiva de cooperação em novas áreas e sobre a crise na Ucrânia.

Qin disse que, como dois grandes países com influência internacional, a China e a França são duas importantes forças de salvaguarda da paz. Os dois países abraçarão o 60º aniversário do estabelecimento dos laços diplomáticos no próximo ano, e o lado chinês está disposto a preparar com o lado francês a importante agenda para a próxima fase das relações bilaterais, a deixar que os intercâmbios de alto nível desempenhem um papel orientador e a impulsionar a parceria estratégica abrangente China-França para produzir mais frutos.

De sua parte, Colonna disse que o lado francês valoriza muito a comunicação estratégica e a coordenação de grandes países entre a França e a China e está disposto a frequentar trocas de alto nível com o lado chinês, a enriquecer a conotação das relações bilaterais e a expandir a cooperação em novas áreas de ciência e pesquisa, inovação e mudança climática, entre outras.

O próximo ano é importante para as relações França-China, e o lado francês está disposto a realizar com sucesso o Ano da Cultura e Turismo com o lado chinês e a retomar plenamente os intercâmbios interpessoais e culturais, disse o ministro das Relações Exteriores da França.

Ela disse que o presidente francês, Emmanuel Macron, aprecia muito a posição de doze pontos da China sobre a solução política da crise na Ucrânia. A crise perdurou e aumentou, com todas as partes pagando um preço alto. O lado francês espera que o lado chinês possa desempenhar um papel vital no fim da guerra o mais rápido possível, disse ela.

Na reunião, Qin apresentou a posição da China sobre a crise na Ucrânia. Ele disse que as partes relevantes devem refletir seriamente sobre as duras lições da crise, insistir na direção certa da negociação pacífica e construir verdadeiramente uma arquitetura europeia de segurança equilibrada, eficaz e sustentável.

(Web editor: Olívia Min, Renato Lu)

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