A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff (2011-2016), foi confirmada oficialmente nesta sexta-feira no comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), criado pelos países do grupo BRICS -- Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Indicada ao cargo pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o nome de Dilma foi aprovado por um comitê da instituição após a ex-presidente passar por uma espécie de sabatina com ministros da Economia dos outros países membros do bloco.
Em nota, o banco do BRICS afirmou que, quando era presidente do Brasil, Dilma Rousseff priorizou o combate à pobreza e deu ênfase à ampliação dos programas sociais criados nos mandatos de Lula entre 2003 e 2010.
"Como resultado de um dos mais intensivos processos de redução da pobreza na história do país, o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU", diz trecho do comunicado que também destacou a posição da ex-presidente na defesa do respeito à soberania de todos os países e a defesa do multilateralismo, do desenvolvimento sustentável, dos direitos humanos e da paz.
O antecessor de Dilma no cargo era o também brasileiro Marcos Troyjo. Ele é diplomata e foi indicado à presidência do banco do BRICS em 2020 por Jair Bolsonaro.
A sede do NBD fica em Shanghai, na China. O mandato de Rousseff se estenderá até julho de 2025.
O NBD é responsável pelo financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países que fazem parte da instituição.