O empresário brasileiro André Neves Machado comemorou um aniversário especial este ano, ao chegar aos 30 anos em março e celebrar um grande sucesso profissional: ser dono de três empresas de comércio exterior e de dois restaurantes.
Machado abriu sua primeira empresa no Brasil em 2015 e veio à China no ano seguinte para participar de exposições e visitar fornecedores e clientes. "Em 2017, abri minha primeira empresa na China, uma Trading, por meio de uma joint venture", disse ele.
O jovem empresário atribui sua decisão de abrir uma empresa na China à relação amigável entre a China e o Brasil e às promissoras perspectivas de desenvolvimento da China. "A China é o maior parceiro comercial do Brasil. É por isso que decidi conhecer", disse ele.
Em 2018, Machado tornou-se sócio da Latina, uma cadeia de churrascarias brasileiras, graças a uma tendência emergente de consumo de alimentos de alta qualidade no país.
"Pessoalmente, acho que os chineses estão consumindo mais carne premium", disse ele. "Costumávamos ter 50% de clientes chineses e 50% de clientes estrangeiros". Mas atualmente, de 80% a 85% dos nossos clientes são chineses".
Ao longo dos anos, o desenvolvimento da China deslumbra Machado. "Depois de ficar fora da China um tempo e voltar, tudo é diferente -- um novo prédio ou uma nova avenida. É realmente impressionante que tudo se desenvolva tão eficientemente".
"Sinceramente, eu realmente amo viver na China", disse ele. "O país está sempre além das minhas expectativas".
Machado nunca perdeu a fé em seus negócios na China durante o período de pandemia. Ele disse que as autoridades locais deram muita assistência. "Eles garantiram alguns aluguéis gratuitos, além de benefícios fiscais. Também recebemos vacinas gratuitas. Somos muito gratos por isso", disse ele.
Machado também tem interesse pelo marketing digital na China, promovendo seu restaurante em plataformas como Douyin, a versão chinesa do TikTok, o que ele diz ser muito efetivo.
No verão passado, Machado e seus parceiros abriram o segundo restaurante Latina em Beijing. "Definitivamente, sinto-me muito confiante de que a economia vai melhorar muito. Posso ver que os números de cliente estão aumentando e que o mercado está ficando aquecido", disse ele.
"Acho que a relação entre o Brasil e a China também será cada vez maior. Acredito que nossa parceria está mais forte e me sinto muito confiante de que ela vá crescer em todos os níveis", acrescentou o empresário.
