A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, expressou na sexta-feira oposição ao reforço do conluio militar entre os Estados Unidos e as autoridades taiwanesas, dizendo que os EUA estão transformando Taiwan num "barril de pólvora".
Mao fez as declarações em uma coletiva de imprensa regular quando solicitada a comentar sobre uma delegação de 25 empresas de armas dos EUA que se aglomeraram na ilha e realizaram o "fórum de defesa" com as autoridades do Partido Progressista Democrata (PPD) de Taiwan.
Mao observou que as vendas de armas dos EUA para a região de Taiwan violam seriamente o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, especialmente o Comunicado de 17 de Agosto. A China opõe-se firmemente a elas.
Observando que recentemente os EUA e as autoridades de Taiwan têm reforçado o conluio militar, Mao ressaltou que a visita de empresas de armas e o chamado "fórum de defesa" é mais uma prova de que os EUA estão transformando Taiwan em um "barril de pólvora", o que só significa problemas para nossos compatriotas taiwaneses.
Enquanto o "fórum" estava sendo realizado, pessoas de todas as esferas da vida de Taiwan se reuniram nas proximidades para protestar contra os instigadores de guerra que vendem conflito, se opor àqueles que solicitam apoio dos EUA à independência e abrem a porta para o diabo, pedir aos jovens em Taiwan que se recusem a se alistar e expressar apoio a uma China em ambos os lados do Estreito de Taiwan e à paz através do Estreito.
"As autoridades do PPD precisam ouvir essas vozes e parar imediatamente de trocar os interesses fundamentais de nossos compatriotas de Taiwan por ganhos egoístas", opinou a porta-voz.
"Mais uma vez instamos os EUA a respeitarem o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, pararem com a venda de armas e o contato militar com Taiwan e pararem de criar fatores que possam causar tensões no Estreito de Taiwan", acrescentou.
Ela enfatizou que o lado chinês tomará medidas fortes e resolutas para defender firmemente os interesses de soberania e segurança. Quaisquer forças externas que interfiram nos assuntos internos da China e prejudiquem a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan arcarão com as consequências e pagarão por seus atos errôneos.