China pede que Canadá pare com ações equivocadas, diz porta-voz

Fonte: Xinhua    10.05.2023 13h56
China pede que Canadá pare com ações equivocadas, diz porta-voz

A China pede que o Canadá pare com suas ações mal fundamentadas e equivocadas que prejudicaram seriamente os direitos e interesses legais dos funcionários diplomáticos e consulares chineses, disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China na terça-feira(9).

O porta-voz fez as observações em um briefing regular de notícias quando solicitado a comentar sobre a declaração do Ministério das Relações Exteriores da China de que uma cônsul do Consulado-Geral do Canadá em Shanghai é persona non grata, pedindo que ela deixe a China até 13 de maio.

Wang disse que, apesar das sérias diligências da China, o Canadá declarou um diplomata chinês "persona non grata" baseado na falsa acusação de interferência chinesa nos assuntos internos do Canadá.

"Condenamos e nos opomos firmemente a isso. A China tem apresentado sérias diligências e fortes protestos ao Canadá", disse Wang.

Ele apontou que a China nunca interfere nos assuntos internos de outros países, acrescentando que as alegações de interferência sobre a China são infundadas. "Eles são ideologia e manipulação politicamente orientada para caluniar e denegrir a China. A decisão infundada do Canadá de declarar nosso diplomata "persona non grata" é uma ação flagrante que viola as normas básicas que regem as relações internacionais e uma sabotagem deliberada nas relações do Canadá com a China."

Wang disse que durante um período do tempo, a mídia e políticos seniores canadenses citaram os chamados "documentos confidenciais" do CSIS para manchar as missões diplomáticas e consulares chinesas no Canadá, mas nenhuma das acusações é baseada em fatos. "Eles são forjados a partir de uma agenda oculta", indicou Wang.

Em reação à ação sem escrúpulos do Canadá, Wang disse que a China decidiu tomar uma contramedida recíproca, declarando Jennifer Lynn Lalonde, cônsul do Consulado Geral do Canadá em Shanghai, persona non grata. Foi pedido que a diplomata deixe a China até 13 de maio. "Este é uma ação para defender os direitos e interesses legais da China, e é totalmente justificada e necessária."

Wang enfatizou que as missões diplomáticas e consulares chinesas e diplomatas e funcionários consulares no Canadá cumprem as convenções internacionais relevantes e as leis e regulamentos do Canadá.

A ação mal fundamentada e errônea do governo canadense prejudica seriamente os direitos e interesses legais do pessoal diplomático e consular chinês, disse Wang, acrescentando que "a China não aceita isso e que tal situação não abalará nossa determinação de defender os próprios interesses da China."

"Pedimos ao Canadá que pare imediatamente com sua provocação. Se o Canadá decidir continuar seu ato irresponsável, a China reagirá com firmeza, e todas as consequências daí decorrentes devem ser suportadas pelo Canadá", disse Wang.

(Web editor: Filomena Wang, Renato Lu)

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