O vice-presidente chinês, Han Zheng, e a secretária de Estado da Energia e Clima de Portugal, Ana Fontoura Gouveia, afirmaram na segunda-feira que iriam fortalecer a cooperação em energia e inovação entre os dois países.
Acompanhado por Gouveia, Han visitou, na segunda-feira, em Lisboa, o Centro de Investigação e Desenvolvimento da Redes Energéticas Nacionais SGPS SA (REN), o operador da rede nacional de Portugal.
Estabelecido em 2013 como uma joint venture entre a State Grid Corporation of China (SGCC) e a REN, o centro concentra-se na pesquisa e análise de sistemas energéticos, gestão de energia renovável, tecnologia de redes inteligentes, mercado energético e outros campos, preenchendo a lacuna no campo da experiência de simulação de redes elétricas em grande escala em Portugal.
Han disse que os dois lados aproveitaram vantagens complementares e fizeram do centro um exemplo positivo de cooperação mutuamente benéfica entre a China e Portugal.
"A China elogia o governo português por seus esforços firmes para promover a transformação energética e apoiar o desenvolvimento das novas indústrias de energia", disse Han, expressando a esperança de que os dois lados fortaleçam ainda mais a cooperação em avanços tecnológicos e inovação de mecanismos em redes inteligentes, entre outros.
Gouveia disse que as relações Portugal-China são estáveis e que a cooperação bilateral em vários domínios, sobretudo no domínio económico, tem produzido resultados frutíferos.
“O centro tem um grande significado para Portugal e tem dado um grande impulso ao governo português nos seus esforços para alcançar o objetivo da transição energética”, disse Gouveia, lembrando que Portugal está disponível para aprofundar ainda mais a cooperação prática bilateral com a China, especialmente nas áreas de energia e inovação.
Rodrigo Costa, CEO da REN, disse que os êxitos do centro beneficiaram a China, Portugal, a Europa e até o mundo, tornando-se uma importante plataforma de pesquisa e intercâmbio internacional no setor energético.
Com o apoio dos dois governos, o centro continuará a construir o modelo de cooperação pragmática entre Portugal e a China, e fortalecerá ainda mais a plataforma de intercâmbios globais, disse.