A ordem internacional pós-guerra deve ser salvaguardada e a reunificação nacional da China deve ser realizada, disse na quarta-feira(10) o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês, Qin Gang.
"A 'independência de Taiwan' é um desafio à justiça e à ordem internacionais, vai contra a maré da história e está fadada ao fracasso", declarou Qin após visitar o local histórico da Conferência de Potsdam.
A Conferência de Potsdam realizada em 1945 desempenhou um papel importante no estabelecimento da ordem internacional pós-Segunda Guerra Mundial e "tem uma importância histórica especial para o povo chinês", comentou Qin, que está em uma visita de cinco dias à Alemanha, França e Noruega. .
A Proclamação de Potsdam emitida após a conferência reafirmou a Declaração do Cairo de que o território da China, incluindo Taiwan, roubado pelo Japão, deveria ser devolvido, observou Qin, acrescentando que esta é uma grande conquista da Guerra Antifascista Mundial, durante a qual 35 milhões soldados e civis chineses foram mortos ou feridos.
Hoje, os Estados Unidos afirmam defender a ordem internacional baseada em regras, mas deixaram para trás a Proclamação de Potsdam, redigida por eles mesmos, para apoiarem e serem coniventes com atividades secessionistas que buscam a "independência de Taiwan", para interromper a ordem internacional do pós-guerra e minar a soberania e segurança da China, acusou Qin, acrescentando que "isso é inaceitável para o povo chinês."
"Devemos lembrar o aviso que a história nos deu: a ordem internacional do pós-guerra deve ser salvaguardada. A igualdade e a justiça internacionais devem ser atendidas", apontou o chanceler.
Qin também escreveu uma mensagem em um livro de autógrafos: Proteger a ordem internacional do pós-guerra, promover a paz e a prosperidade mundiais e alcançar a reunificação nacional da China.