A dissociação é irrealista para o mundo de hoje, que não precisa da chamada "redução de riscos" que tem como alvo a China, apontou na sexta-feira Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.
De acordo com reportagens, um funcionário norte-americano declarou que o comunicado da cúpula do G7 deste ano dará ênfase à "redução de riscos" ao invés da "dissociação" da China.
Em resposta a perguntas relevantes, o porta-voz disse em entrevista coletiva diária que antes de falar sobre "redução de riscos, é preciso saber quais são os riscos e de onde vêm.
Os maiores riscos que o mundo enfrenta hoje são: o ato hegemônico de usar a vantagem militar para lançar invasões bárbaras em países vulneráveis, como Afeganistão, Iraque e Síria; o ato de bullying de minar o princípio da economia de mercado e as regras do comércio internacional ao exagerar o conceito de segurança nacional e caçar livremente empresas estrangeiras; e a tendência de reverter a roda da história ao exaltar narrativas de "democracia versus autoritarismo" e arrastar o mundo de volta à era da Guerra Fria, observou Wang.
"Obviamente, nenhum desses riscos vem da China. Todos eles vêm de um punhado de países que tentaram fixar vários rótulos na China."
A China está comprometida com o caminho de desenvolvimento pacífico e uma estratégia de abertura com ganho mútuo, destacou Wang, acrescentando que na última década, a China contabilizou mais crescimento econômico mundial do que a soma dos membros do G7 em uma base média anual.
"A China traz ao mundo oportunidades, estabilidade e segurança, não desafios, turbulência e riscos", enfatizou ele.
A dissociação é irrealista para o mundo de hoje, que não precisa da chamada "redução de riscos" mirando a China. O que o mundo realmente precisa se livrar é da mentalidade baseada em ideologia, blocos opostos e círculos exclusivos, ressaltou Wang.