A economia brasileira gerou 155.270 novos postos de trabalho com carteira assinada em maio, resultado de 2 milhões de contratações e 1,844 milhão de demissões, informou nesta quinta-feira o Ministério do Trabalho e Emprego, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O setor de serviços foi o mais destacado, com um crescimento de 54% no mês. Além disso, 23 dos 27 estados brasileiros registraram um saldo positivo.

Este é o quinto mês consecutivo que o país registrou um saldo positivo de criação de postos de trabalho. Em abril, foram criados 181.430 novos empregos formais.

Nos cinco primeiros meses do ano foram abertas 865.360 novas vagas com carteira assinada, levando o Brasil a alcançar um total de 43,3 milhões de postos de trabalho formais.

"Considerando a evolução positiva nos números do emprego formal, arrisco a dizer que chegaremos a mais de 2 milhões de empregos no final do ano", avaliou o ministro do Trabalho, Rogerio Marinho.

O maior crescimento do emprego formal em maio ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 83.915 novas vagas, seguido pela construção civil, com 27.958 e a agricultura, com a geração de 19.559 novos postos de trabalho.

O salário médio real de admissão registrado em maio foi 2.004,57 reais (US$ 412,5), uma redução de 18,26 reais (US$ 3,7) em comparação com abril, mas em relação a maio de 2022, houve um ganho real de 35,55 reais (US$ 7,3).