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Lenda da eterna Chusovitina impressiona o público no ASIAD de Hangzhou

Fonte: Diário do Povo Online    27.09.2023 11h19

Oksana Chusovitina, do Uzbequistão, agradece à multidão na competição por equipes de ginástica feminina durante os Jogos Asiáticos de Hangzhou, em 25 de setembro de 2023. [Foto: Zhang Wei/China Daily]

Cada vez que Oksana Chusovitina compete numa prova de ginástica, ela chama a atenção. Os Jogos Asiáticos de Hangzhou (ASIAD) não foram exceção.

Quando a ginasta uzbeque de 48 anos participou da qualificação de ginástica feminina da Ásia no Ginásio Huanglong, na segunda-feira (25), milhares de espectadores gritaram por "Qiu Ma", que significa "Mãe Chusovitina". Uma multidão de jornalistas esperava na zona mista, na expectativa de entrevistá-la.

"Estou emocionado com a história de Chusovitina. Ela tentou salvar seu filho e nunca desistiu", disse Zhang Anqi, morador de Hangzhou que participou do evento.

“Tenho sorte de vê-la aqui em minha cidade natal. Ela é linda tanto como atleta quanto como mãe”, acrescentou Zhang.

Após completar seu salto, Chusovitina mandou um beijo para o público, fazendo um gesto de “coração” com as mãos.

“É o amor e o apoio das pessoas que me fazem continuar e me dão forças para conseguir ainda mais”, disse Chusovitina.

"Não estou muito satisfeita com o meu desempenho esta noite. Na verdade, me entusiasmei demais", acrescentou.

Chusovitina tem uma longa história nos Jogos Asiáticos, tendo conquistado oito medalhas, incluindo duas de ouro em 2002. Este ano, ela almeja uma medalha no salto. “Vou aumentar a dificuldade na final”, compartilhou.

A jornada olímpica de Chusovitina começou em 1992, representando a Seleção Unificada da antiga União Soviética. Mais tarde, ela se candidatou ao Uzbequistão, fez a transição para a cidadania alemã em 2006 e recuperou a cidadania uzbeque em 2013.

Quando o filho de Chusovitina foi diagnosticado com leucemia em 2002, ela adotou a cidadania alemã para competir em eventos globais por uma renda maior e melhor tratamento médico. Seu sentimento sincero: “Não me atrevo a envelhecer até que você esteja bem”, ressoou em muitos.

Após a recuperação do filho, Chusovitina continuou sua jornada na ginástica por puro amor ao esporte. Embora ela tenha anunciado sua aposentadoria após as Olimpíadas de Tóquio em 2021, ela decidiu retornar logo em seguida.

"A maior motivação é o meu desejo. Quero atuar. Adoro ginástica e essa profissão me traz muita alegria. Só estou fazendo o que amo, então por que deveria parar?", refletiu Chusovitina.

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