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Mais de uma dúzia de jornalistas estrangeiros da Argentina, Panamá, Brasil e outros países latino-americanos participaram, na terça-feira (24), em um evento de intercâmbio de mídias online da China e do exterior. O grupo visitou o porto de Tianjin, na Nova Área de Binhai, para conhecer o primeiro "terminal inteligente de carbono zero" do mundo.
A construção do terminal inteligente de contêineres, na seção C da área portuária de Beijiang, do porto de Tianjin, teve início em dezembro de 2019, tendo sido oficialmente colocada em operação em outubro de 2021. O período de construção foi de apenas um ano e nove meses, atestando a "velocidade da China" para a construção de terminais desta escala.
O terminal, recorrendo a um conjunto de tecnologias de ponta, como "5G+sistema Beidou+IA", é o primeiro a realizar processos completos horizontalmente sem intervenção humana. O sistema realiza o fornecimento independente de eletricidade verde, com zero emissões de carbono em todo o processo.
Do ponto de vista dos efeitos operacionais, o "terminal inteligente de carbono zero" permite uma redução do investimento em 30%, em comparação com os terminais tradicionais automatizados de contentores na mesma costa e reduz a reversão da operação de contentores em 50%. O número de funcionários foi reduzido em 60% em comparação com terminais de contentores tradicionais da mesma escala.
Os repórteres latino-americanos elogiaram a operação inteligente da doca. "Minha primeira reação foi de surpresa, porque é diferente de muitos terminais na América Latina", disse Leticia Martínez, repórter do La Television Publica, da Argentina. A China é o segundo maior parceiro comercial da Argentina. Para muitos países da América Latina, a China está se tornando o maior parceiro comercial.
"Foi uma novidade para mim ver tantos contêineres, bens de consumo enviados daqui para a Argentina e o funcionamento do terminal inteligente", acrescentou Letícia.
"Seja pelo período de construção tão curto ou a aplicação de inteligência artificial, 5G e tecnologia de operação não tripulada usada no terminal, é muito impressionante. A forma como a operação automatizada não tripulada é realizada reflete totalmente o nível da China", disse Ranielly Rodrigues Veloso, do Grupo Meio Norte de Comunicação do Brasil.
A China tem um enorme potencial no campo da tecnologia, e a tecnologia de operação não tripulada é particularmente benéfica para promover o transporte de mercadorias de importação e exportação, considera.
"Acredito que não só o Brasil, mas o mundo inteiro está ansioso para que a China compartilhe esta tecnologia", observou Ranielly.
O Porto de Tianjin é uma porta de entrada marítima para a região de Beijing-Tianjin-Hebei, a interseção terra-mar da Iniciativa Cinturão e Rota, um importante nó do corredor econômico da Nova Ponte Eurasiática Continental, e um porto central internacional com serviços totalmente abertos ao mundo exterior.
Há muitos anos que este porto figura entre os dez principais portos do mundo. Atualmente, possui 144 rotas de tráfego contêineres e mantém relações comerciais com mais de 500 portos, em mais de 180 países e regiões do mundo.
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