A Exposição Internacional de Importação da China (CIIE, em inglês) é uma grande oportunidade para as empresas norte-americanas que desejam entrar no mercado chinês mostrarem suas tecnologias e produtos, e mais empresas norte-americanas esperam participar da exposição no próximo ano, disse Eric Zheng, presidente da Câmara de Comércio Americana em Shanghai.
A primeira exposição nacional com tema de importação no mundo, a CIIE oferece uma plataforma para os expositores norte-americanos angariarem pedidos todos os anos, disse Zheng à Xinhua durante a 6ª CIIE, que está em andamento no Centro Nacional de Exposições e Convenções (Shanghai).
A grande exposição começou em 5 de novembro e está programada para continuar até 10 de novembro. Um dos focos do evento este ano é o pavilhão de alimentos e agricultura dos EUA, criado em conjunto pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e pela Câmara de Comércio Americana em Shanghai.
O pavilhão foi aberto a visitantes profissionais na segunda-feira, marcando a primeira vez que o governo norte-americano participou da exposição e montou um pavilhão.
Dezessete expositores de governos estaduais, associações de produtos agrícolas, exportadores agrícolas, produtores de alimentos e empresas de embalagens dos Estados Unidos apresentaram produtos como carne, nozes, queijo e vinho no pavilhão, que cobre uma área de cerca de 400 metros quadrados.
"O volume de transações superou minhas expectativas, com dois expositores norte-americanos assinando pedidos de US$ 5 milhões no dia da inauguração do pavilhão", lembrou Zheng.
Até a manhã de quarta-feira, três dos 17 expositores haviam recebido pedidos totalizando mais de US$ 500 milhões, segundo a câmara.
A 6ª CIIE estabeleceu um novo recorde com a participação de 289 empresas globais da Fortune 500 e líderes do setor. Mais de 3.400 expositores e 394 mil visitantes profissionais se inscreveram para o evento.
Mais de 200 expositores dos EUA de semicondutores, dispositivos médicos, veículos de nova energia, cosméticos e outros setores, incluindo empresas como Ford, Tesla e MSD, participaram da exposição anual de importação este ano, marcando a maior presença dos EUA na história da CIIE.
A 6ª CIIE é a primeira realizada completamente de forma presencial desde o início da pandemia da COVID-19. Muitas empresas que não tiveram a oportunidade de vir à China antes poderão participar no local este ano, disse Zheng, acrescentando que as relações sino-norte-americanas revelaram recentemente uma dinâmica positiva.
"São estas condições que permitem aos nossos expositores receber encomendas inesperadas", afirmou. "A economia chinesa ainda é um motor importante para o crescimento econômico mundial. No próximo ano, planejamos trazer mais empresas e produtos norte-americanos para a exposição."
Além do pavilhão de alimentos e agricultura, Zheng também visitou as áreas de exposição de automóveis, equipamentos médicos e cuidados de saúde da exposição. "As grandes empresas dos EUA consideram a CIIE uma plataforma importante para o lançamento de novos produtos e tecnologias", frisou ele.
Segundo Zheng, nos últimos anos, embora as relações comerciais bilaterais entre a China e os Estados Unidos tenham sofrido flutuações, o mercado chinês permanece insubstituível. "Esperamos que os dois países consigam alcançar uma cooperação de benefício mútuo e a CIIE ajudará a alcançar este objetivo."