Um total de 31.000 suspeitos foram transferidos de Mianmar para custódia chinesa até o momento, em uma operação contra fraudes de telecomunicações originada no norte de Mianmar e que afeta particularmente cidadãos chineses, anunciou terça-feira o Ministério da Segurança Pública.

Entre os suspeitos estão 63 supostos mentores, organizadores ou membros-chave, bem como 1.531 fugitivos.

Desde setembro deste ano, agindo sob ordens do Ministério da Segurança Pública e do Departamento Provincial de Segurança Pública de Yunnan, as autoridades em regiões como Xishuangbanna, Pu'er e Lincang têm colaborado com as congêneres de Mianmar para realizar operações fronteiriças de cooperação policial.

Isto resultou na transferência bem-sucedida de um grande número de suspeitos de fraude em telecomunicações para as autoridades chinesas.

Em novembro, para reforçar ainda mais a repressão, as autoridades de segurança pública chinesas intensificaram sua cooperação com Mianmar na aplicação da lei e lançaram uma ofensiva feroz contra crimes de fraude no norte de Mianmar, conduzindo a múltiplos sucessos.

Ming Guoping, Ming Julan e Ming Zhenzhen, líderes de um gangue criminoso de telecomunicações e fraude online na Zona Autoadministrada de Kokang, no norte de Mianmar, foram presos, sendo que o principal criminoso, Ming Xuechang, cometeu suicídio por medo de punição.

Um grande número de focos de fraude no exterior foi erradicado com sucesso.

Em 18 de novembro, a cooperação na aplicação da lei fronteiriça em Dehong alcançou um grande avanço, quando as autoridades em Muse, no norte de Mianmar, entregaram 571 suspeitos de fraude em telecomunicações às autoridades chinesas.

As autoridades chinesas de segurança pública prometeram manter repressões contundentes contra grupos fraudulentos de telecomunicações no norte de Mianmar, aprofundar a cooperação policial fronteiriça com Mianmar, organizar operações de repressão direcionadas e fazer todos os esforços para eliminar centros, prender suspeitos de fraude, salvaguardar resolutamente a segurança e legítimos interesses da população, bem como manter a segurança e a estabilidade fronteiriça.