As relações bilaterais entre a China e a Argentina mostraram um bom ímpeto de crescimento, e o país asiático está pronto para trabalhar com a Argentina para manter as relações em um curso estável, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China nesta terça-feira.

A porta-voz Mao Ning fez as declarações em uma coletiva de imprensa regular ao responder à pergunta de um repórter sobre a reportagem da RIA Novosti, segundo a qual Diana Mondino, conselheira sênior do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, disse que a cooperação com o governo chinês será interrompida quando questionada se apoiaria e incentivaria o comércio com a China, durante uma entrevista em 20 de novembro.

"Com base no que li, a descrição de sua declaração é um pouco diferente da entrevista publicada no site da RIA Novosti", disse Mao.

Mao destacou que Mondino disse na entrevista que alguns no mundo interpretaram mal a futura política externa do presidente eleito Milei, que nenhum país poderia abdicar de relações diplomáticas e ainda ser capaz de se envolver em comércio e cooperação econômica e que seria um grande erro de política externa para a Argentina cortar laços com grandes países, como China ou Brasil.

Mao disse que Mondino também mencionou na entrevista que a China é a importante parceira comercial da Argentina, e o recém-eleito governo argentino valoriza suas relações com a China, especialmente os laços comerciais entre os dois países.

Observando que a China é a segunda maior parceira comercial e o maior mercado de exportação de produtos agrícolas da Argentina, Mao disse que as relações bilaterais entre os dois países mostraram um bom ímpeto de crescimento.

"A complementaridade econômica entre nossos dois países significa que há um grande potencial de cooperação, e a China está pronta para trabalhar com a Argentina para manter as relações em um curso estável", disse Mao.