O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, reuniu-se na segunda-feira com o ministro da Europa e das Relações Exteriores da França, Stéphane Séjourné, em Beijing.
Li disse que as relações entre a China e a França estão há muito tempo na vanguarda das relações da China com os países grandes ocidentais, o que não apenas beneficia os dois povos, mas também tem um impacto profundo no mundo.
Li disse que este ano marca o 60º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e a França. A China está disposta a trabalhar com a França para implementar o importante consenso dos dois chefes de Estado, fortalecer os intercâmbios em todos os níveis, levar adiante a amizade tradicional, aprofundar a cooperação mutuamente benéfica, reforçar a compreensão mútua, avançar inabalavelmente nas relações bilaterais, alavancar a estabilidade de suas relações para promover um melhor desenvolvimento dos dois países e injetar mais certeza no desenvolvimento do mundo por meio do fortalecimento da coordenação multilateral.
Observando que as economias da China e da França são altamente complementares, o premiê disse que a China sempre considerou a França como um parceiro prioritário e está pronta para explorar o potencial da cooperação em campos como energia verde, inovação científica e tecnológica, manufatura avançada, inteligência artificial e economia digital, enquanto aprofunda a cooperação tradicional para alcançar melhor o benefício mútuo e resultados vantajosos para todos.
Espera-se que a França proporcione um ambiente de negócios aberto, justo e não discriminatório para as empresas chinesas e promova ativamente o lado da UE a seguir as regras econômicas e de mercado e tratar adequadamente das preocupações de ambos os lados por meio de consultas, disse Li.
"A ausência de cooperação e o fracasso no desenvolvimento são os maiores riscos", disse o premiê. A China e a França são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e são países grandes com responsabilidade. A China está disposta a fortalecer a cooperação multilateral com a França para dar contribuições positivas para resolver problemas de pontos críticos internacionais e melhorar a governança global.
Séjourné disse que as relações França-China têm um impacto importante em ambos os países e no mundo. A França adere à independência, opõe-se ao confronto de blocos e se opõe à dissociação e ao rompimento das cadeias de suprimento. O país adere firmemente à política de Uma Só China e está disposta a trabalhar com a China para aproveitar a oportunidade de celebrar o 60º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas para aprofundar os intercâmbios e a cooperação em áreas como economia e comércio, proteção ambiental, inteligência artificial e intercâmbios entre pessoas, enfrentar conjuntamente os desafios globais e promover um desenvolvimento mais aprofundado da parceria estratégica abrangente França-China.
