China pretende expandir cooperação internacional em missões de exploração lunar

Fonte: Xinhua    28.06.2024 08h22

A China está preparada para expandir suas colaborações internacionais nos próximos empreendimentos de exploração lunar após a operação bem-sucedida de cargas úteis da Agência Espacial Europeia (ESA), França, Itália e Paquistão na missão de sonda chinesa Chang'e-6.

A missão de exploração lunar Chang'e-7 do país transportará seis instrumentos científicos internacionais, e a Chang'e-8 oferecerá 200 quilos de capacidade de carga útil internacional, sendo que já recebeu mais de 30 solicitações, disse Liu Yunfeng, vice-diretor do departamento de cooperação internacional da Administração Espacial Nacional da China (CNSA, na sigla em inglês).

A missão Chang'e-7, com lançamento previsto para 2026, está preparada para pesquisar a região lunar do pólo sul. A sonda Chang'e-8 será lançada por volta de 2028 para realizar experiências sobre a utilização dos recursos lunares e, juntamente com a Chang'e-7, constituirá o modelo básico de uma estação internacional de investigação lunar até 2035.

A CNSA assinou documentos de cooperação com mais de dez países e organizações internacionais no projeto da Estação Internacional de Pesquisa Lunar, disse Liu em uma entrevista coletiva na quinta-feira.

Na missão Chang'e-6, a China cumpriu seu compromisso de alocar 10 quilos de capacidade de carga útil no módulo de pouso e outros 10 quilos no orbitador para cooperação internacional, disse Hu Hao, projetista-chefe da missão Chang'e-6, na coletiva.

Segundo Liu, as tarefas de colaboração internacional na missão têm corrido bem. A carga útil francesa DORN trabalhou durante 32 horas, e a carga útil NILS da ESA trabalhou por 3 horas e 50 minutos na superfície da Lua.

Liu também disse que o retrorrefletor laser italiano instalado no topo do módulo de pouso funcionou normalmente.

A China entregou dados fornecidos por um CubeSat a bordo da Chang'e-6 ao Paquistão em 10 de maio. O satélite cubo, ICUBE-Q, foi desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia Espacial do Paquistão e pela Universidade Jiao Tong de Shanghai da China.

"Apesar das diferenças no idioma, cultura de trabalho e nos protocolos de desenvolvimento, trabalhamos lado a lado para realizar uma ampla gama de testes durante o ano passado e muito mais e concluímos a tarefa com sucesso", assinalou Hu.

"A experiência inestimável pode enriquecer a nossa experiência e preparar-nos para enfrentar tarefas ainda mais sofisticadas no futuro", acrescentou Hu.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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