A China lamenta veementemente e se opõe firmemente aos comentários irresponsáveis feitos por membros do G7 e países e instituições ocidentais relevantes sobre as atividades de aplicação da lei do governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, afirmou na segunda-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.
O porta-voz Lin Jian fez essas declarações quando solicitado a comentar a notícia de que membros e membros associados do Mecanismo de Resposta Rápida do G7 emitiram recentemente uma declaração atacando e difamando a decisão da polícia de Hong Kong de emitir mandados de prisão contra pessoas envolvidas nas atividades eleitorais ilegais do chamado "Parlamento de Hong Kong", referindo-se a isso como "repressão transnacional".
Lin indicou que as ações de aplicação da lei tomadas pela polícia de Hong Kong contra indivíduos anti-China e desestabilizadores no exterior estão em conformidade com a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong e a Portaria de Salvaguarda da Segurança Nacional, e estão em consonância com o direito internacional e as práticas comuns.
"Elas são legais, justificadas e necessárias", afirmou o porta-voz.
Observando que as acusações dos países relevantes de chamada "repressão transnacional" contra a polícia de Hong Kong são totalmente infundadas, Lin apontou que certos países abusaram da "jurisdição de longo braço" e impuseram sanções unilaterais ilícitas, ao mesmo tempo que atacaram e difamaram as ações legítimas de aplicação da lei da polícia de Hong Kong, expondo totalmente sua hipocrisia e seus padrões duplos.
Lin enfatizou que o governo central da China apoia firmemente a polícia de Hong Kong na tomada de medidas legais contra fugitivos e organizações anti-China e desestabilizadoras no exterior, a fim de salvaguardar a segurança nacional e garantir a estabilidade a longo prazo de Hong Kong.
"Instamos os países e instituições relevantes a deixarem de encorajar os desordeiros anti-China e a deixarem de interferir nos assuntos internos da China", afirmou Lin.