A soberania da China sobre Nanhai Zhudao -- conhecidas em inglês como ilhas do Mar do Sul da China -- e os direitos marítimos relacionados foram estabelecidos ao longo de séculos de desenvolvimento histórico e se baseiam em bases históricas e jurídicas sólidas, de acordo com um relatório de um think tank publicado na quinta-feira.
O relatório, intitulado "Base histórica e jurídica da soberania territorial e dos direitos marítimos da China no Mar do Sul da China", foi divulgado pelo Instituto Xinhua, think tank afiliado à Agência de Notícias Xinhua.
Registros históricos abundantes preservados em fontes oficiais e privadas demonstram que, no primeiro século d.C., documentos oficiais chineses registram claramente que o povo chinês, incluindo funcionários do governo, descobriu Nanhai Zhudao por meio de atividades marítimas e de navegação, de acordo com o relatório.
Os artefatos recuperados dos naufrágios no Mar do Sul da China e os vestígios arqueológicos nas ilhas são provas irrefutáveis que atestam mais de dois mil anos de presença e atividades chinesas no Mar do Sul da China, uma demonstração convincente dos direitos históricos da China nessas águas, observa o relatório.
"Desde a incorporação da região em distritos administrativos até o envio de frotas navais para defesa e a nomeação de funcionários para construir instalações, o Mar do Sul da China e suas ilhas representam não apenas a terra onde o povo chinês vive e trabalha, mas também carregam a marca da administração contínua, pacífica e eficaz dos sucessivos governos chineses", afirma o relatório.
Este relatório faz parte de uma série de três relatórios sobre a questão do Mar do Sul da China publicados pelo Instituto Xinhua. Os outros dois relatórios são intitulados "Incitação, ameaças e mentiras -- A verdade sobre as forças externas que interferem na questão do Mar do Sul da China" e "Tornando o Mar do Sul da China um mar de paz, amizade e cooperação: as ações da China".