A China foi reeleita como membro de Categoria Um do Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), reconhecimento que a coloca entre os países líderes mundiais no transporte aéreo internacional, informou no domingo a Administração de Aviação Civil da China.
Esta é a oitava vez, desde 2004, que o país conquista a eleição como membro de Categoria Um do conselho. A 42ª Assembleia da OACI, realizada no sábado em Montreal, Canadá, contou com a participação de 184 países. Além da China, também foram eleitos Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. As cadeiras da Categoria Um são reservadas a países que desempenham papel central na aviação global.
O setor de aviação civil chinês tem registrado avanços significativos em segurança, escala, infraestrutura, tecnologia e desenvolvimento sustentável. Em 2024, o país transportou 730 milhões de passageiros, movimentou quase 9 milhões de toneladas de carga e correspondências e alcançou um volume total de 148,5 bilhões de toneladas-quilômetro, com a pontualidade dos voos superando 80% pelo sétimo ano consecutivo.
A contribuição da China para o crescimento da aviação mundial tem ultrapassado 20% ao longo de vários anos.
Membro fundador do conselho, a China segue promovendo uma aviação segura, eficiente e sustentável em escala global, participando ativamente de iniciativas como o programa "Nenhum País Deixado para Trás", destacou a administração.
O Conselho da OACI, órgão permanente subordinado à assembleia, é composto por três categorias de membros. Os Estados da Categoria Um são aqueles com papel fundamental no transporte aéreo internacional. Os da Categoria Dois contribuem principalmente para as instalações de navegação aérea, enquanto os da Categoria Três são escolhidos para assegurar a representatividade de todas as grandes regiões do mundo.