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Zhongsheng: China e EUA podem plenamente alcançar êxitos mútuos e a prosperidade conjunta

Fonte: Diário do Povo Online    31.10.2025 15h10

Diário do Povo

Em 30 de outubro, o presidente Xi Jinping reuniu-se com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Busan, Coreia do Sul. Os dois chefes de Estado realizaram uma comunicação profunda sobre questões estratégicas e de longo prazo relacionadas às relações sino-americanas, bem como sobre importantes temas de interesse comum.

Ambos concordaram em manter contatos regulares, fortalecer a cooperação nos campos econômico, comercial e energético, e promover intercâmbios culturais e entre os povos.

A comunidade internacional acompanhou com grande atenção essa reunião, considerando que ela enviou um sinal positivo ao mundo, fornecendo novas orientações e injetando novo ímpeto ao desenvolvimento estável das relações sino-americanas, além de acrescentar um valioso elemento de estabilidade a um mundo em transformação e turbulência.

A diplomacia entre chefes de Estado é a “bússola” e a “estrela-guia” das relações sino-americanas, exercendo um papel estratégico insubstituível na orientação do desenvolvimento bilateral. O presidente Xi e o presidente Trump mantêm contatos de longa data e respeito mútuo, o que constitui o ativo estratégico mais precioso das relações entre a China e os Estados Unidos.

Desde o início deste ano, os dois presidentes conversaram por telefone três vezes, mantendo uma comunicação estreita. Sempre que as relações entre a China e os EUA enfrentam ventos e oscilações, é por meio desse tipo de comunicação direta, ao mais alto nível, que ambas as partes conseguem superar divergências e atritos setoriais, alcançar consensos em uma perspectiva estratégica e global, evitar julgamentos equivocados e garantir que o grande navio das relações sino-americanas siga na direção correta, avançando de maneira estável e mantendo, de modo geral, a estabilidade bilateral.

Neste ano, as relações econômicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos passaram por altos e baixos. Sob a orientação dos importantes consensos alcançados pelos dois chefes de Estado, as equipes econômicas e comerciais de ambos os países realizaram cinco turnos de consultas, formando entendimentos comuns para resolver as questões pendentes.

Na reunião mais recente, os presidentes discutiram profundamente as relações econômicas e comerciais e concordaram em reforçar a cooperação nessas áreas.

Os consensos e arranjos alcançados durante as consultas em Kuala Lumpur ofereceram um “tranquilizante” para as economias da China, dos Estados Unidos e do mundo. Isso demonstra plenamente que, desde que ambas as partes implementem de forma fiel os consensos alcançados pelos líderes, e continuem as negociações com base nos princípios de igualdade, respeito e reciprocidade, será possível reduzir continuamente a lista de problemas, ampliar a lista de cooperação e manter o comércio e a economia como a pedra angular e o motor propulsor das relações sino-americanas.

A China e os Estados Unidos devem permanecer parceiros e amigos — essa é uma lição da história e uma necessidade da realidade. As condições nacionais dos dois países são diferentes; é normal haver divergências e fricções. O essencial é como encarar e lidar corretamente com essas diferenças. Ambas as partes devem priorizar a “conta maior”, focando nos benefícios de longo prazo que a cooperação traz.

Atualmente, a economia chinesa mantém um bom dinamismo — no primeiro trimestre, o crescimento atingiu 5,2%, mostrando ao mundo a forte resiliência e vitalidade da economia chinesa.

Ao longo de mais de 70 anos, a China tem seguido firmemente seu próprio plano de desenvolvimento, trabalhando de forma contínua, sem jamais buscar desafiar ou substituir quem quer que seja, mas concentrando-se em fazer adequadamente o seu próprio trabalho, tornando-se uma versão melhor de si mesma e compartilhando oportunidades de desenvolvimento com todos os países do mundo.

Esse é o segredo do sucesso chinês e não entra em conflito com o objetivo dos Estados Unidos de “tornar a América grande novamente”.

O 20º Comitê Central do Partido Comunista da China aprovou, em sua quarta sessão plenária, as diretrizes para o plano de desenvolvimento econômico e social dos próximos cinco anos, amplamente recebidas e bem-vindas por diversos setores. A China continuará a promover a reforma abrangente e a abertura ao exterior, buscando melhorar a qualidade e a quantidade do crescimento econômico — o que abrirá um espaço ainda mais amplo para a cooperação sino-americana.

Desde que se mantenham os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação de ganho mútuo, a China e os Estados Unidos podem plenamente alcançar realizações mútuas e prosperidade conjunta.

Atualmente, a situação internacional é complexa e volátil, e o mundo encontra-se novamente em uma encruzilhada crucial. Como duas grandes potências com influência global, a China e os Estados Unidos carregam uma responsabilidade especial. A interação positiva entre os dois países, tanto regional quanto globalmente, é essencial para enfrentar os desafios mundiais que surgem sem cessar.

Os dois países têm boas perspectivas de cooperação em áreas como combate à imigração ilegal e às fraudes telefônicas, prevenção à lavagem de dinheiro, inteligência artificial e controle de doenças infecciosas.

A cooperação sino-americana pode realizar muitos feitos benéficos para ambos os países e para o mundo, e essa coordenação em marcos bilaterais e multilaterais demonstra o senso de responsabilidade de grandes potências que ambas compartilham.

No próximo ano, a China será anfitriã da cúpula da APEC, enquanto os Estados Unidos sediarão a cúpula do G20. Ambas as partes concordaram em se apoiar mutuamente e buscar resultados positivos em ambas as conferências, contribuindo para o crescimento da economia mundial e o aperfeiçoamento da governança econômica global.

Um relacionamento sino-americano estável, saudável e sustentável corresponde aos interesses de longo prazo de ambos os países e é também a expectativa comum da comunidade internacional.

O encontro entre Xi e Trump em Busan demonstra, uma vez mais que os interesses comuns entre os dois países superam amplamente as diferenças, e que a cooperação é a única escolha correta.

As lições da história, as necessidades do presente e o chamado do futuro apontam para a mesma conclusão: há espaço suficiente neste vasto planeta para China e Estados Unidos coexistirem como grandes potências, sendo parceiros e amigos.

A parte chinesa espera que ambos os lados, com ações concretas, implementem os consensos alcançados na reunião de seus líderes, reforcem o diálogo e a comunicação, gerenciem adequadamente as divergências, ampliem a cooperação de benefício mútuo e estabeleçam uma base ainda mais sólida para as relações sino-americanas — em benefício dos povos de ambos os países e do mundo como um todo.

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