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China está profundamente preocupada com recentes medidas militares e de segurança do Japão, diz porta-voz da chancelaria

Fonte: Xinhua    17.11.2025 08h20

A China está profundamente preocupada com as recentes medidas militares e de segurança do Japão, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, na última sexta-feira.

Lin fez as declarações em uma coletiva de imprensa regular quando questionado sobre os comentários da primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, no parlamento sobre os princípios do Japão de não possuir, produzir ou introduzir armas nucleares em seu território.

Takaichi permaneceu vaga e ambígua em sua posição sobre os Três Princípios Não Nucleares, sugerindo a possibilidade de abandoná-los, e altos funcionários japoneses chegaram a afirmar que não descartam a introdução de submarinos nucleares, disse Lin. "Isso expõe totalmente a mudança significativa e negativa na política do Japão e envia um sinal perigoso à comunidade internacional."

Durante a Segunda Guerra Mundial, o militarismo japonês lançou guerras de agressão, cometeu graves crimes contra a humanidade e trouxe profundos sofrimentos à região e ao mundo, disse Lin.

Nos últimos anos, o Japão ajustou significativamente sua política de segurança, aumentando seu orçamento de defesa ano após ano, relaxando as restrições à exportação de armas, buscando desenvolver armas ofensivas e se desviando ainda mais do caminho errado da expansão militar, disse ele.

Recentemente, Takaichi fez comentários provocativos e descarados sobre Taiwan, que sugerem a possibilidade de intervenção armada no Estreito de Taiwan, disse Lin.

"As ações do Japão inevitavelmente levantaram fortes dúvidas e preocupações de seus vizinhos asiáticos e da comunidade internacional. O Japão rompeu completamente com o militarismo? O governo japonês realmente adere à sua política exclusivamente orientada para a defesa e aos Três Princípios Não Nucleares? O Japão continuará honrando seus compromissos com o desenvolvimento pacífico?", disse Lin.

Lin exortou o lado japonês a refletir profundamente sobre sua história de agressão, aderir ao caminho do desenvolvimento pacífico, parar de buscar desculpas para sua própria expansão militar e conquistar a confiança de seus vizinhos asiáticos e da comunidade internacional com ações concretas.

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