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Japão não está em posição de fazer comentários irresponsáveis sobre reunificação da China, diz porta-voz

Fonte: Xinhua    17.11.2025 08h30

Chen Binhua, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado da China, enfatizou na última sexta-feira que o Japão e seu atual líder não estão em posição de fazer comentários irresponsáveis sobre a questão de Taiwan, muito menos emitir ameaças e tentar obstruir a causa da reunificação da China.

Reiterando que Taiwan é território sagrado da China, que a questão de Taiwan é um assunto interno da China e que resolver a questão de Taiwan e alcançar a reunificação completa da China são aspirações compartilhadas por mais de 1,4 bilhão de chineses, Chen enfatizou que a forma de resolver a questão de Taiwan é uma questão que cabe inteiramente ao povo chinês decidir e não admite interferência de nenhuma força externa.

A primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, disse recentemente que o "uso da força contra Taiwan" pela parte continental poderia constituir uma "situação que ameaça a sobrevivência" do Japão. Suas declarações sugerem a possibilidade de uma intervenção armada no Estreito de Taiwan. Apesar das sérias diligências diplomáticas e protestos da China, Takaichi ainda se recusou a mudar de rumo e retirar o que havia dito.

O Japão cometeu crimes contra o povo chinês em relação à questão de Taiwan, disse Chen, referindo-se ao brutal domínio colonial japonês sobre a ilha durante meio século.

O porta-voz disse que as declarações injustificadas de Takaichi refletem tentativas de interferir nos assuntos entre os dois lados do Estreito, negar a vitória da China na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e desafiar a ordem internacional pós-Segunda Guerra Mundial.

"O governo chinês e o povo chinês nunca aceitarão, tolerarão ou perdoarão isso", disse Chen, alertando que o Japão deve corrigir imediatamente seu erro e retirar as declarações ou enfrentar todas as consequências resultantes.

O porta-voz também alertou o Japão sobre uma "derrota esmagadora" caso ousasse usar a força para interferir na questão de Taiwan.

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