
É um fato incontestável, que não pode ser distorcido ou alterado, que só existe uma China no mundo, e Taiwan faz parte inalienável do território chinês, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, na terça-feira.
Mao fez tais declarações em resposta aos comentários de algumas vozes no Japão que afirmam que foi a República da China, e não a República Popular da China, que aceitou a rendição do Japão, e que, portanto, a República Popular da China não teria o direito de discutir a questão de Taiwan.
"Aqueles que fazem tais afirmações, ou desconhecem a história, ou buscam deliberadamente distorcê-la e desrespeitar o direito internacional", disse Mao em uma coletiva de imprensa diária. Em 1945, o Japão assinou o Instrumento de Rendição, no qual prometeu cumprir fielmente as obrigações estabelecidas na Proclamação de Potsdam e devolver incondicionalmente Taiwan à China, disse Mao, observando que a China retomou o exercício da soberania sobre Taiwan, tanto na lei, quanto na prática.
"Em 1949, o governo da República Popular da China substituiu o governo da República da China. Esta é uma mudança de governo na qual a China, como sujeito de direito internacional, não mudou. A soberania e as fronteiras territoriais inerentes da China permaneceram inalteradas", afirmou.
"Como consequência natural, o governo da República Popular da China desfruta e exerce plenamente a soberania da China, incluindo a soberania sobre a região de Taiwan", disse Mao.
Mao acrescentou que a Declaração Conjunta Sino-Japonesa de 1972 refere que o Governo do Japão reconhece o Governo da República Popular da China como o único governo legítimo da China.
"Só existe uma China no mundo. Taiwan faz parte inalienável do território chinês. Este é um fato incontestável que não pode ser distorcido ou alterado", concluiu Mao.