A China se opõe firmemente a qualquer forma de trocas oficiais entre os Estados Unidos e a região chinesa de Taiwan, e instou os Estados Unidos a cessarem as trocas oficiais com Taiwan e a se absterem de enviar quaisquer sinais errados às forças separatistas da "independência de Taiwan", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores nesta quarta-feira.
Foi noticiado que o presidente dos EUA, Donald Trump, sancionou uma lei que pede ao Departamento de Estado revisar regularmente as interações entre os Estados Unidos e Taiwan, e buscar formas de aprofundar interações com Taiwan.
Em resposta, o porta-voz Lin Jian afirmou em uma coletiva de imprensa regular que a China se opõe firmemente a qualquer forma de trocas oficiais entre os Estados Unidos e a região chinesa de Taiwan, e que essa posição é consistente e clara. A questão de Taiwan está no cerne dos interesses centrais da China, e é a primeira linha vermelha que não pode ser ultrapassada nas relações China-EUA.
Ele disse que o princípio de Uma Só China é a base política das relações China-EUA, e o governo dos EUA fez um compromisso claro no comunicado conjunto sobre o estabelecimento de relações diplomáticas, de que "os Estados Unidos da América reconhecem o Governo da República Popular da China como o único governo legítimo da China. Nesse contexto, o povo dos Estados Unidos manterá relações culturais, comerciais e outras relações não oficiais com o povo de Taiwan."
A China instou o lado norte-americano a cumprir seriamente o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, tratar a questão de Taiwan com extrema cautela, cessar as trocas oficiais com Taiwan e parar de enviar quaisquer sinais errados às forças separatistas da "independência de Taiwan", disse Lin.
