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China continuará abrindo seu mega-mercado ao mundo, diz premiê

Fonte: Xinhua    10.12.2025 09h58

A China continuará abrindo seu mega-mercado ao mundo, compartilhando oportunidades de desenvolvimento com outros países e fortalecendo o diálogo e a comunicação para lidar adequadamente com atritos econômicos e comerciais e alcançar resultados ganha-ganha, disse o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, nesta terça-feira, em Beijing.

Li fez as declarações durante reuniões separadas com o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga; a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva; e a secretária-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Rebeca Grynspan, que estão na China para participar do Diálogo "1+10".

Ele disse que, nos últimos anos, as tendências do comércio e do investimento globais enfraqueceram devido ao agravamento das turbulências geopolíticas e ao aumento das restrições econômicas e comerciais internacionais, enquanto crescem os riscos de fragmentação das cadeias industriais e de suprimentos, prejudicando o crescimento econômico mundial.

Nesse contexto, a economia chinesa mantém-se estável, contribuindo de forma consistente e dentro de suas capacidades, com a certeza e a estabilidade para a economia global, disse Li. Durante o período do 15º Plano Quinquenal (2026-2030), espera-se que a economia da China continue a melhorar, acrescentou.

A China insistirá em expandir a demanda interna, fortalecer o dinamismo interno e a confiabilidade do ciclo econômico doméstico e promover a interação saudável entre consumo, investimento, oferta e demanda, afirmou.

Ele observou que a China buscará um desenvolvimento inteligente, verde e integrado para avançar na construção de um sistema industrial moderno, ampliar a cooperação industrial com mais países e melhorar continuamente a qualidade e a eficiência das cadeias industriais e de suprimentos globais.

O governo implementará políticas macroeconômicas mais proativas, responderá às preocupações do mercado e utilizará melhor as políticas fiscal e monetária para manter o crescimento econômico dentro de uma faixa razoável, disse.

Li destacou que a China é uma apoiadora firme do sistema internacional com as Nações Unidas em seu núcleo e apoia o trabalho de várias organizações econômicas internacionais. A China está disposta a trabalhar com todas as partes para implementar as quatro importantes iniciativas globais, defender o verdadeiro multilateralismo e promover um mundo multipolar igualitário e ordenado, bem como uma globalização econômica inclusiva e universalmente benéfica.

A China busca manter uma forte relação de cooperação com o Banco Mundial e ampliar a colaboração em áreas como compartilhamento de conhecimento, sistemas de pensão e empréstimos denominados em renminbi (moeda chinesa), disse Li. Ele acrescentou que a China continuará oferecendo apoio sólido ao funcionamento do Centro de Shanghai do FMI, promoverá ativamente a reforma das cotas do FMI e aprofundará a cooperação para ajudar no desenvolvimento de países de baixa renda.

A China também está disposta a reforçar a comunicação e a coordenação com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, com foco na ampliação da cooperação em minerais verdes, economia digital, inteligência artificial e transição de baixo carbono, afirmou o primeiro-ministro.

Banga, Georgieva e Grynspan disseram que a China alcançou um desenvolvimento notável nos últimos anos e desempenhou um papel significativo na promoção do crescimento econômico global, acrescentando que o 15º Plano Quinquenal da China deverá oferecer uma valiosa certeza e forte impulso para a economia mundial.

Eles afirmaram que todas as partes apreciam altamente o apoio de longa data da China ao desenvolvimento do Sul Global e expressaram disposição de fortalecer a comunicação de políticas com a China e aprofundar a cooperação em inteligência artificial, desenvolvimento verde, comércio e investimento. Também manifestaram disposição de defender o multilateralismo, salvaguardar a autoridade de instituições multilaterais como as Nações Unidas, reformar e aperfeiçoar o sistema de governança global e unir esforços para promover a facilitação do comércio, do investimento e de um desenvolvimento aberto e inclusivo.

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