Beijing, 24 dez (Xinhua) -- O Conselho de Estado, o gabinete chinês, anunciou na quarta-feira que apoia o desenvolvimento do financiamento direto para reduzir os custos de produção das empresas.
Através do financiamento direto, as empresas podem obter recursos do mercado de capitais mediante a emissão de ações ou bônus, em vez de recorrer a caras instituições intermediárias como bancos ou companhia de seguros.
A China estabelecerá um mercado emergente estratégico dentro da Bolsa de Shanghai no qual as empresas inovadoras e startups serão cotadas, segundo um comunicado publicado depois de uma reunião executiva semanal do Conselho de Estado.
O governo estudará a possibilidade de corretores de valores, fundos e traders de futuros realizarem outras duas atividades.
Segundo o comunicado, as instituições financeiras elegíveis poderão de forma gradual solicitar licenças para atuar como intermediadoras no mercado de valores.
O governo também apoia o desenvolvimento de empresas de capital privado, incluindos as que fazem investimento-anjo --em startups-- e de capital de risco.
A China reforçará a supervisão sobre as agências de qualificação, companhias de contabilidade e escritórios de advocacia para garantir um ambiente saudável no mercado de capital.
Essas medidas seguem o compromisso dos líderes chineses de reduzir os custos de financiamento das empresas, feitos nesta semana durante a Conferência Central de Trabalho Econômico.