Beijing, 11 jan (Xinhua) -- Quatro executivos do serviço de vídeos online Qvod da China foram julgados na quinta e sexta-feira em Beijing, acusados de difundir pornografia com fins lucrativos.
Wang Xin, ex-diretor geral da companhia com sede em Shenzhen, e três outros negaram as acusações no julgamento aberto realizado no Tribunal Popular do Distrito de Haidian.
A procuradoria indicou que 21.251 dos 29.841 arquivos que a polícia obteve de três servidores relacionados à Qvod em Haidian são pornográficos.
No entanto, Wang afirmou que a companhia por si só não é responsável por difundir informação. Responsabilizou terceiros pelo conteúdo pornográfico.
O tribunal anunciará mais tarde os veredictos sobre os três acusados, os quais podem pegar até cadeia perpétua segundo a lei chinesa.
Fundada em 2007, a Qvod oferecia vídeos através de moderna tecnologia entre assinantes (peer-to-peer, em inglês), e sua base de usuários cresceu rapidamente até chegar a 300 milhões.
Os quatro executivos sabiam que uma grande quantidade de conteúdos com pornografia foi carregada, descarregada e vista, comentaram os procuradores.
Em junho de 2014, a companhia foi multada em 260 milhões de yuans (US$ 39,6 milhões) por violar direitos autorais e perdeu sua licença.