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Beijing, 17 mai (Xinhua) -- A China prometeu mais apoio ao processo de reconciliação política e à construção nacional do Afeganistão ao receber a visita oficial do chefe do Executivo afegão, Abdullah Abdullah.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, fez o comentário ao conversar com Abdullah na tarde da segunda-feira no Grande Palácio do Povo, na capital chinesa.
O Afeganistão é uma prioridade na diplomacia de boa vizinhança de Beijing, assinalou Li, dizendo que a China está comprometida a consolidar e desenvolver uma parceria estratégica bilateral de cooperação e a apoiar os esforços de Cabul para defender sua independência, soberania, integridade territorial e segurança.
Li elogiou o firme apoio afegão nos assuntos relacionados com os interesses fundamentais chineses. A China quer trabalhar com o país muçulmano para aprofundar a cooperação bilateral em política, economia, segurança e cultura, assim como em assuntos internacionais e regionais.
Li indicou que a China quer ajudar o Afeganistão a preparar um plano nacional de construção de infraestrutura e cumprir projetos de cooperação em investimento concordados pelas duas partes.
A China também apoiará suas empresas a cooperar com o Afeganistão na capacidade industrial, para fortalecer a interconetividade na indústria da informação, impulsionar a cooperação em agricultura, educação e entre regiões locais e para ajudar o Afeganistão a formar talentos para o desenvolvimento social e econômico, disse o primeiro-ministro chinês.
Abdullah comentou que a China é uma importante vizinha e amiga e que o Afeganistão concede grande importância ao desenvolvimento das relações bilaterais. Reiterou que a apoia em assuntos relacionados com seus interesses principais e essenciais e agradeceu a prolongada assistência para a reconciliação nacional e a reconstrução econômica do Afeganistão.
Prometeu garantir a segurança para a cooperação econômica bilateral.
Depois das conversações, as duas partes assinaram uma série de acordos de cooperação em economia, tecnologia, interconetividade e comércio.
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