Tianjin, 28 jun (Xinhua) -- A economia chinesa está se descarbonizando rapidamente, pois o país colocou o desenvolvimento de um sistema limpo de energia com emissão baixa de carbono como prioridade para os próximos cinco anos.
"A medida indicou a determinação forte da China para transformar seu sistema de energia para um de baixo carbono, com o objetivo de cumprir com sua responsabilidade internacional", disse o chefe do departamento de engenharia térmica da Universidade Tsinghua, Li Zheng, em uma reunião do Fórum Econômico Mundial no domingo na cidade portuária de Tianjin, norte do país.
A China tem o objetivo de realizar o corte de 18% na intensidade de carbono em cinco anos, em comparação com o nível registrado em 2015.
Segundo o Li, a geração e o consumo de energia respondem por dois terços da emissão de gás estufa do mundo, e ele acredita que um sistema de energia de baixo carbono é importante para lidar com a mudança climática.
Sendo a segunda maior economia do mundo, a China é um dos maiores emissores de carbono. O país começou a pilotar em 2013, o comércio de emissão de carbono em Shenzhen, Shanghai, Beijing, Guangdong, Tianjin, Hubei e Chongqing.
Em 2014, o país anunciou que querer cortar 40% a 45% da emissão de dióxido de carbono por unidade do PIB em 2020, em comparação com o nível de 2005. Além disso, a China anunciou planos para parar com o crescimento da emissão de dióxido de carbono em 2030.
"A emissão de carbono da China já registrou declínio em por volta de 37% em comparação com o nível de 2005, que é uma grande realização para um país em desenvolvimento", disse o diretor do instituto de energia, meio ambiente e economia da Universidade Tsinghua, Zhang Xiliang.
A China continuará a reivindicar proteção ambiental pois o país deu prioridade para o tema no seu futuro desenvolvimento. Segundo Li, o corte de emissão de carbono poderia oferecer uma nova oportunidade para o crescimento amigável com o meio ambiente.