Beijing, 24 out (Xinhua) -- Vinte e seis marinheiros asiáticos detidos como reféns por piratas somalis por quase cinco anos foram liberados, informou o Ministério das Relações Exteriores chinês na noite do domingo.
O governo chinês expressa gratidão sincera a todas as agências e equipes envolvidas no resgate e dá bênção sincera aos resgatados, disse a porta-voz do ministério Hua Chunying em uma nota de imprensa.
Os 26 tripulantes do Naham 3, um navio de pesca sequestrado por piratas somalis em março de 2012, foram resgatados no sábado (horário de Beijing) e levados para o Quênia no domingo com a ajuda de agências das Nações Unidas, disse a porta-voz.
Vinte e nove marinheiros do Naham 3 foram tomados cativos quando o navio com bandeira de Omã foi apreendido ao sul de Seichelles, incluindo 10 da parte continental da China, 2 de Taiwan e 17 outros das Filipinas, Indonésia, Vietnã e Camboja.
Três pessoas morreram depois do sequestro, incluindo uma da parte continental da China e uma de Taiwan, segundo Hua.
Um grupo de trabalho do ministério foi enviado para receber os sobreviventes chineses, acrescentou.
Depois de passar por um exame médico e psicológico, os chineses retornarão à casa escoltados pelo grupo de trabalho o mais breve possível, disse.
A porta-voz também lamentou a morte das três pessoas e enviou pêsames aos seus familiares.
O governo chinês condena fortemente a crueldade dos piratas que desafiam a dignidade humana, acrescentou.