A Comissão Europeia propôs ontem (25), na reunião plenária do Parlamento Europeu, que se prolongue as medidas de controle das fronteiras de uma parte dos países da zona Schengen por 3 meses, até fevereiro do próximo ano, a fim de prevenir um "segundo fluxo" desorganizado dos refugiados no território europeu.

Segundo a proposta, o prolongamento começará desde 12 de novembro em países como a Áustria, a Alemanha, entre outros. Salienta-se que este vai ser o último prolongamento de controle das fronteiras, e que as medidas vão ser completamente canceladas até 12 de fevereiro do próximo ano, para recuperar o fluxo livre normal do povo da zona Schengen.

A Comissão Europeia revelou que apesar da grande redução do número de refugiados que entram na Europa em comparação com o ano passado, ainda há muitos refugiados na Grécia e em outros

países com a esperança de atravessar as fronteiras para os países da Europa Ocidental e da Europa Setentrional. Caso sejam canceladas as medidas de controle das fronteiras, os refugiados espontaneamente causarão um "segundo fluxo" da Grécia para os outros Estados-membros da UE, ameaçando a segurança no interior da Europa.

O mapa do caminho, a "Reabilitação do Sistema Schengen", que foi apresentado em março deste ano, exige que o cancelamento do controle das fronteiras internas se realize antes do fim de 2016 e que se recupere o fluxo livre normal do povo da zona Schengen. O Conselho Europeu declarou, no dia 12 de maio, que permitiu o prolongamento do controle provisório das fronteiras até 11 de novembro em países como a Áustria, a Alemanha, a Dinamarca, a Suécia e a Noruega.