O avião que transportava a delegação da Chapecoense e jornalistas brasileiros se despenhou ontem (dia 29) quando a aeronave se aproximava do aeroporto José María Córdova, em Medellín, na Colômbia.
Os trabalhos de resgate foram encerrados às 16h, no horário local (19h em Brasília), com a confirmação oficial de 71 mortos e 6 feridos.
O avião British Aerospace 146 (ou BAE 146), da companhia boliviana LAMIA, transportava 77 pessoas a bordo, com membros da equipe, jornalistas e tripulação.
De acordo com um responsável da operação de resgate, o avião decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, tendo reportado à torre de controle, às 22h do dia 28 (horário local), um alerta do piloto do avião sobre uma “falha elétrica”.
A delegação da Chapecoense iria participar na partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional de Medellín, que teria lugar no dia 30.
Segundo um comunicado emitido pela Aeronáutica Civil da Colômbia, seis pessoas sobreviveram, sendo três jogadores da Chapecoense: Alan Ruschel; Jackson Ragnar Follmann e Hélio Hermito Zampier Neto, um jornalista e dois membros da tripulação.
O presidente brasileiro Michel Temer decretou luto de três dias pela tragédia.
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) cancelou a final da copa.
Entre as numerosas vítimas estavam Cléber Santana, um dos jogadores mais talentosos do Chapecoense — que militou nos clubes espanhóis Atlético Madrid e Mallorca —, e Caio Júnior, treinador da equipa e ex-jogador e treinador de grandes clubes do país, como Flamengo, Botafogo, Palmeiras, entre outros.