Beijing, 9 jan (Xinhua) -- Da internet às missões espaciais, a inovação científica da China acelerou no ano passado, pois o país visa se tornar uma nação inovadora até 2020.
Devido aos sistemas de banda larga móvel desenvolvidos por cientistas chineses, a internet ficou acessível para mais pessoas em 2016. Até o fim de novembro, a China tinha um total de 730 milhões de usuários móveis 4G e quase 300 milhões de usuários de banda larga.
Em junho, o novo supercomputador chinês Sunway-TaihuLight foi considerado o computador mais rápido do mundo em uma conferência internacional de supercomputação na Alemanha. Ele já está sendo utilizado na meteorologia, aviação e medicina.
A China também alcançou êxitos em outras áreas incluindo pesquisa em alto mar e voo espacial.
Em janeiro, o submarino não tripulado chinês Qianlong-2 terminou sua primeira imersão no sudoeste do Oceano Índico e conseguiu chegar a 4,5 mil metros de profundidade.
Em agosto, o submarino não tripulado chinês Haidou-1 desceu a 10.767 metros na Fossa das Marianas, um novo recorde chinês. A China se tornou o terceiro país, após o Japão e os Estados Unidos, a construir submarinos capazes de mergulhar mais de 10 mil metros.
Na área de voo espacial, a Shenzhou-11 foi lançada em 17 de outubro e se acoplou dois dias mais tarde ao primeiro laboratório espacial da China, o Tiangong-2, onde dois astronautas viveram por 30 dias, um outro recorde chinês.
Os êxitos só foram possíveis com o forte apoio do governo.
O orçamento para a ciência natural nacional foi de 24,8 bilhões de yuans (US$ 3,6 bilhões) em 2016, um aumento anual de 11,9%.
Como a China embarcou em um caminho de desenvolvimento motivado pela inovação, o país está disposto para fazer maiores avanços no futuro.