Em agosto de 2016, o estádio do Maracanã atraiu a atenção mundial como principal local dos Jogos Olímpicos do Rio.
Seis meses depois, o estádio está novamente nas bocas do mundo, contudo, a atual popularidade se deve ao seu estado de evidente abandono.
A imagem de uma, outrora, agitação e alegria dos adeptos se desvanece no cenário de um estádio onde 10% de 78 mil assentos foram arrancados.
Roubos e atos vandalismo, nas imediações do Maracanã, têm também sido relatados.
As anteriores excursões diárias para o estádio foram suspensas e a energia do estádio cortada, por falta de pagamento.
A manutenção de lendários locais olímpicos é uma tarefa complexa para as cidades e países anfitriões do evento. A conservação tem sido ainda mais polémica no Brasil devido a disputas quanto às entidades responsáveis pelo estádio.
Segundo reportagens, a empresa Maracanã SA, Comitê Organizador do Rio 2016, e o estado do Rio estão envolvidos em um processo jurídico quanto ao apuramento de responsabilidades relativas ao estádio abandonado.
O Maracanã não foi o único local abandonado após as Olimpíadas. Uma piscina, usada como área de prática durante os jogos, está agora cheia de um líquido alaranjado, com lama e insetos mortos.